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28/06/2001
-
04h36
da Folha Online
O Torneio de Wimbledon tem assegurado pelo menos um tenista sul-americano na terceira rodada e pode ser o único.
Hoje, o brasileiro Fernando Meligeni enfrenta em torno das 9h30 (de Brasília) o chileno Nicolás Massu, no quarto dia de disputa do Grand Slam inglês, com acompanhamento em tempo real pela Folha Online.
Logo na estréia, 8 dos 11 jogadores do continente foram eliminados. O outro que restou foi o argentino Guillermo Cañas, que também joga hoje, contra o qualifier dinamarquês Kenneth Carlsen.
No total, apenas um sul-americano conseguiu vencer um rival de outras regiões do mundo. Massú bateu na primeira rodada o inglês Lee Childs, que só entrou na chave principal por meio de convite da organização do evento.
O número dois do Brasil estreou com uma vitória histórica _conquistou seu primeiro triunfo em quadras de grama na carreira, ao superar em cinco sets a revelação argentina Guillermo Coria, cabeça-de-chave número 29.
E Cañas passou por seu compatriota Gastón Gaudio, 32º e último pré-classificado, também por 3 sets a 2.
Se avançar, Meligeni pode reeditar seu último jogo em Roland Garros-2001, quando foi eliminado pelo norte-americano Andre Agassi na terceira rodada. O segundo cabeça-de-chave de Wimbledon duela hoje com o inglês Jamie Delgado, também com acompanhamento da Folha Online.
Três dos principais jogadores sul-americanos não estão em Londres. O ainda número um do mundo, Gustavo Kuerten, preferiu descansar; o chileno Marcelo Ríos operou os ligamentos do joelho esquerdo; e o equatoriano Nicolás Lapentti ainda não se recuperou de contusão no ombro.
A antipatia sul-americana ao torneio mais tradicional do tênis mundial é histórica. Nunca um homem da região venceu Wimbledon. Apenas a brasileira Maria Esther Bueno (59, 60 e 64) já foi campeã de simples na grama do All England Club.
Feminino
O fenômeno se repete na chave feminina, em que todas as seis jogadores sul-americanas foram derrotadas logo em suas estréias na edição 2001.
Caíram a colombiana Catalina Castaño, a venezuelana Maria Alejandra Vento, a paraguaia Rossana de los Ríos e as argentinas Paola Suárez (22ª cabeça-de-chave), Clarisa Fernández e Maria Salerni, campeã júnior do ano passado.
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Meligeni joga hoje pela 'sobrevivência' da América do Sul
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O Torneio de Wimbledon tem assegurado pelo menos um tenista sul-americano na terceira rodada e pode ser o único.
Hoje, o brasileiro Fernando Meligeni enfrenta em torno das 9h30 (de Brasília) o chileno Nicolás Massu, no quarto dia de disputa do Grand Slam inglês, com acompanhamento em tempo real pela Folha Online.
Logo na estréia, 8 dos 11 jogadores do continente foram eliminados. O outro que restou foi o argentino Guillermo Cañas, que também joga hoje, contra o qualifier dinamarquês Kenneth Carlsen.
No total, apenas um sul-americano conseguiu vencer um rival de outras regiões do mundo. Massú bateu na primeira rodada o inglês Lee Childs, que só entrou na chave principal por meio de convite da organização do evento.
O número dois do Brasil estreou com uma vitória histórica _conquistou seu primeiro triunfo em quadras de grama na carreira, ao superar em cinco sets a revelação argentina Guillermo Coria, cabeça-de-chave número 29.
E Cañas passou por seu compatriota Gastón Gaudio, 32º e último pré-classificado, também por 3 sets a 2.
Se avançar, Meligeni pode reeditar seu último jogo em Roland Garros-2001, quando foi eliminado pelo norte-americano Andre Agassi na terceira rodada. O segundo cabeça-de-chave de Wimbledon duela hoje com o inglês Jamie Delgado, também com acompanhamento da Folha Online.
Três dos principais jogadores sul-americanos não estão em Londres. O ainda número um do mundo, Gustavo Kuerten, preferiu descansar; o chileno Marcelo Ríos operou os ligamentos do joelho esquerdo; e o equatoriano Nicolás Lapentti ainda não se recuperou de contusão no ombro.
A antipatia sul-americana ao torneio mais tradicional do tênis mundial é histórica. Nunca um homem da região venceu Wimbledon. Apenas a brasileira Maria Esther Bueno (59, 60 e 64) já foi campeã de simples na grama do All England Club.
Feminino
O fenômeno se repete na chave feminina, em que todas as seis jogadores sul-americanas foram derrotadas logo em suas estréias na edição 2001.
Caíram a colombiana Catalina Castaño, a venezuelana Maria Alejandra Vento, a paraguaia Rossana de los Ríos e as argentinas Paola Suárez (22ª cabeça-de-chave), Clarisa Fernández e Maria Salerni, campeã júnior do ano passado.
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