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28/06/2001
-
23h58
da Folha Online
O Boca Juniors venceu o Cruz Azul nos pênaltis por 3 a 1, após derrota por 1 a 0 no tempo normal, e conquistou seu quarto título da Taça Libertadores da América, repetindo as vitórias de 1977, 78 e no ano passado.
Em três delas, o título acabou vindo na cobranças dos pênaltis. Além do triunfo diante do Cruz Azul, superou o Cruzeiro em 1977, e o Palmeiras no ano passado. Veja com foi o jogo.
O técnico Carlos Bianchi alcançou sua terceira conquista na competição, igualando o recorde do argentino Oswaldo Romeo Díaz, tricampeão pelo Estudiantes no final dos anos 60. Nas três vezes, os times de Bianchi acabaram sendo campeões nas penalidades. Em 1994, com o Vélez Sarsfield superando São Paulo, e no ano passado com o Boca Juniors batendo o Palmeiras.
Além disso, pela terceira vez consecutiva o título do torneio sul-americano foi decidido nos pênaltis. Em 1999, o Palmeiras ganhou seu único troféu ao bater o Deportivo Cali. No ano passado, a equipe palmeirense caiu nos pênaltis diante do próprio Boca Juniors.
Quem esperava o Boca Juniors dominando a partida na primeira etapa, acabou se surpreendendo. Nem os mais de 50 mil torcedores que lotaram o estádio La Bombonera intimidaram a equipe mexicana.
A equipe da casa chegou a estar melhor nos minutos iniciais, mas após a partida ficar interrompida por sete minutos devido ao uso de bombas de gás lacrimogênio pela polícia fora do estádio, que acabou provocando irritação nos olhos dos jogadores e torcedores, o Cruz Azul cresceu e passou a criar as melhores oportunidades.
O time do México, que este ano fez sua estréia na competição sul-americana, teve três ótimas chances de marcar. Aos 22min, Pinheiro, que entrava livre pela esquerda, cabeceou de cima para baixo, mas Córdoba fez excelente defesa, impedindo o primeiro gol mexicano.
Aos 35min, o meia Gutiérrez arriscou de fora da área e acertou a trave esquerda de Córdoba. No rebote, Pinheiro chutou rasteiro, mas o goleiro colombiano fez outra boa defesa.
O gol do Cruz Azul acabou saindo aos 49min. Após cobrança de escanteio, Cardozo errou a cabeçada, mas ficou com a sobra e chutou para o meia do área. Palencia, livre, apenas teve o trabalho de completar para as redes, fazendo 1 a 0.
O Boca Juniors, apesar do apoio da fanática torcida, pouco perigo levou ao goleiro Oscar Pérez. Os melhores lances foram sempre em cobranças de falta de Riquelme próximo à área. Em duas delas, Riquelme levantou na pequena área e Mantellán quase marcou.
No segundo tempo, o Boca Juniors quase empatou logo aos 4min. Após cobrança de falta próximo à área de Riquelme, Oscar Pérez saiu mal e Delgado toca de cabeça rente à trave esquerda do gol mexicano.
Nos minutos seguintes, a equipe argentina continuou rendendo pouco e praticamente só levou perigo em lances de bola parada ou chutes de fora da área. Já o adversário quase ampliou aos 25min. O brasileiro Pinheiro cobrou falta da direita e acertou a trave de Córdoba.
Aos 36min, no lance mais incrível da partida, o Boca Juniors acertou a trave do goleiro Oscar Pérez duas vezes seguidas. Na primeira, Riquelme tentou levantar, mas a bola saiu fechada e, após toque do goleiro mexicano, bateu na trave. No rebote, Gaitán voltou a acertar o poste do gol de Pérez.
Aos 44min, o goleiro mexicano voltou a salvar a equipe. Riquelme pegou sobra de bola na entrada da área e bate forte, mas Pérez fez ótima defesa. Três minutos depois, após cruzamento de escanteio, Riquelme fica com a bola e bate forte, mas Gutiérrez consegue tirar.
Como o time argentino havia vencido o jogo de ida pelo mesmo placar, a decisão do título foi para os pênaltis. A equipe mexicana acabou desperdiçando três tentativas _Galdámes, Hernández e Pinheiro. Apenas Palencia acertou. Já o Boca marcou com Riquelme, Serna e Delgado, enquanto Bermúdez bateu no travessão.
BOCA JUNIORS
Córdoba. Ibarra, Bermúdez, Mantellán e Rodríguez; Villarreal (Giménez), Serna, Travesso e Riquelme; Delgado e Gaitán.
Técnico: Carlos Bianchi
Oscar Pérez; Ángeles, Almaguer, Brown e Galdames; Hernández, Gutiérrez; Pinheiro e Campos (Mora); Palencia e Cardozo.
Técnico: José Luis Trejo
Local: La Bombonera, em Buenos Aires
Juiz: Gilberto Hidalgo (Peru)
Cartões amarelos: Delgado (B); Almaguer e Cardozo (C)
Gol: Palencia, aos 49min do primeiro tempo
Pênaltis: Riquelme, Serna e Delgado (B); Palencia (C)
Boca vence Cruz Azul nos pênaltis e conquista bi da Libertadores
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O Boca Juniors venceu o Cruz Azul nos pênaltis por 3 a 1, após derrota por 1 a 0 no tempo normal, e conquistou seu quarto título da Taça Libertadores da América, repetindo as vitórias de 1977, 78 e no ano passado.
Em três delas, o título acabou vindo na cobranças dos pênaltis. Além do triunfo diante do Cruz Azul, superou o Cruzeiro em 1977, e o Palmeiras no ano passado. Veja com foi o jogo.
O técnico Carlos Bianchi alcançou sua terceira conquista na competição, igualando o recorde do argentino Oswaldo Romeo Díaz, tricampeão pelo Estudiantes no final dos anos 60. Nas três vezes, os times de Bianchi acabaram sendo campeões nas penalidades. Em 1994, com o Vélez Sarsfield superando São Paulo, e no ano passado com o Boca Juniors batendo o Palmeiras.
Além disso, pela terceira vez consecutiva o título do torneio sul-americano foi decidido nos pênaltis. Em 1999, o Palmeiras ganhou seu único troféu ao bater o Deportivo Cali. No ano passado, a equipe palmeirense caiu nos pênaltis diante do próprio Boca Juniors.
Quem esperava o Boca Juniors dominando a partida na primeira etapa, acabou se surpreendendo. Nem os mais de 50 mil torcedores que lotaram o estádio La Bombonera intimidaram a equipe mexicana.
A equipe da casa chegou a estar melhor nos minutos iniciais, mas após a partida ficar interrompida por sete minutos devido ao uso de bombas de gás lacrimogênio pela polícia fora do estádio, que acabou provocando irritação nos olhos dos jogadores e torcedores, o Cruz Azul cresceu e passou a criar as melhores oportunidades.
O time do México, que este ano fez sua estréia na competição sul-americana, teve três ótimas chances de marcar. Aos 22min, Pinheiro, que entrava livre pela esquerda, cabeceou de cima para baixo, mas Córdoba fez excelente defesa, impedindo o primeiro gol mexicano.
Aos 35min, o meia Gutiérrez arriscou de fora da área e acertou a trave esquerda de Córdoba. No rebote, Pinheiro chutou rasteiro, mas o goleiro colombiano fez outra boa defesa.
O gol do Cruz Azul acabou saindo aos 49min. Após cobrança de escanteio, Cardozo errou a cabeçada, mas ficou com a sobra e chutou para o meia do área. Palencia, livre, apenas teve o trabalho de completar para as redes, fazendo 1 a 0.
O Boca Juniors, apesar do apoio da fanática torcida, pouco perigo levou ao goleiro Oscar Pérez. Os melhores lances foram sempre em cobranças de falta de Riquelme próximo à área. Em duas delas, Riquelme levantou na pequena área e Mantellán quase marcou.
No segundo tempo, o Boca Juniors quase empatou logo aos 4min. Após cobrança de falta próximo à área de Riquelme, Oscar Pérez saiu mal e Delgado toca de cabeça rente à trave esquerda do gol mexicano.
Nos minutos seguintes, a equipe argentina continuou rendendo pouco e praticamente só levou perigo em lances de bola parada ou chutes de fora da área. Já o adversário quase ampliou aos 25min. O brasileiro Pinheiro cobrou falta da direita e acertou a trave de Córdoba.
Aos 36min, no lance mais incrível da partida, o Boca Juniors acertou a trave do goleiro Oscar Pérez duas vezes seguidas. Na primeira, Riquelme tentou levantar, mas a bola saiu fechada e, após toque do goleiro mexicano, bateu na trave. No rebote, Gaitán voltou a acertar o poste do gol de Pérez.
Aos 44min, o goleiro mexicano voltou a salvar a equipe. Riquelme pegou sobra de bola na entrada da área e bate forte, mas Pérez fez ótima defesa. Três minutos depois, após cruzamento de escanteio, Riquelme fica com a bola e bate forte, mas Gutiérrez consegue tirar.
Como o time argentino havia vencido o jogo de ida pelo mesmo placar, a decisão do título foi para os pênaltis. A equipe mexicana acabou desperdiçando três tentativas _Galdámes, Hernández e Pinheiro. Apenas Palencia acertou. Já o Boca marcou com Riquelme, Serna e Delgado, enquanto Bermúdez bateu no travessão.
BOCA JUNIORS
Córdoba. Ibarra, Bermúdez, Mantellán e Rodríguez; Villarreal (Giménez), Serna, Travesso e Riquelme; Delgado e Gaitán.
Técnico: Carlos Bianchi
Oscar Pérez; Ángeles, Almaguer, Brown e Galdames; Hernández, Gutiérrez; Pinheiro e Campos (Mora); Palencia e Cardozo.
Técnico: José Luis Trejo
Local: La Bombonera, em Buenos Aires
Juiz: Gilberto Hidalgo (Peru)
Cartões amarelos: Delgado (B); Almaguer e Cardozo (C)
Gol: Palencia, aos 49min do primeiro tempo
Pênaltis: Riquelme, Serna e Delgado (B); Palencia (C)
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