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09/07/2001 - 14h21

Título de convidado dá moral para ranking de Wimbledon

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da Folha Online

A conquista do título por um tenista que só entrou no torneio como convidado e que ocupava, até o início da competição, a 125ª posição do ranking de entradas serve a Wimbledon como resposta às críticas sofridas por não seguir a classificação normal da ATP para a definição de seus cabeças-de-chave.

Antes da edição deste ano, o Grand Slam inglês foi duramente criticado pelo brasileiro Gustavo Kuerten, pelo espanhol Alex Corretja _respectivamente, campeão e vice de Roland Garros_, e por outros especialistas em saibro, por ser o único torneio do mundo que não segue o ranking de entradas para a definição dos pré-classificados.

Por considerar que um ranking criado praticamente apenas apenas com torneios disputados em quadras de saibro e duras não é o mais apropriado para a ordem de entrada de um torneio de grama, o All England Lawn Club, organizador do torneio há 125 anos, utiliza um ranking paralelo, em que apenas resultados de competições nesta superfície são utlizados.

Isso faz com que um líder do ranking, como Gustavo Kuerten, neste ano, não seja indicado como cabeça-de-chave número um de Wimbledon, se não tiver um bom retrospecto na grama _Guga seria o cabeça quatro deste ano.

Oficialmente, o catarinense e Corretja, que no ano passado liderara um boicote oficial de espanhóis ao torneio inglês _com a adesão de Albert Costa e Juan Carlos Ferrero_, alegaram contusões para não disputar o campeonato.

O cabeça-de-chave número um da edição deste ano foi o norte-americano Pete Sampras, heptacampeão do torneio e que tentava igualar o recorde de cinco títulos seguidos de Bjorn Borg. Se Wimbledon seguisse o ranking, Sampras, eliminado nas oitavas-de-final, seria o cabeça número seis.

Se o a definição dos cabeças deste ano não estivesse vinculada aos 32 primeiros colocados do ranking, com apenas a ordem ligada aos critérios de Wimbledon, Ivanisevic poderia até ter uma posição de cabeças, já que tinha em seu currículo três finais e duas semifinais na grama londrina.

Ainda mais neste ano, em que para evitar novo boicote, o torneio sofreu um aumento no número de pré-classificados de 16 para 32, medida que será implantada nos demais Grand Slams _Abertos da Austrália e EUA e Roland Garros.

Ao final de duas semanas de disputas na grama sagrada do tênis mundial, o que ficou mais uma vez comprovado é que, em Wimbledon, realmente, um saque potente e um jogo concentrado nas subidas de rede fazem a diferença.

E com apenas três dos top ten das entradas _Andre Agassi, Marat Safin e Patrick Rafter_ tendo chegado às quartas-de-final ficou ratificado que em Wimbledon, o ranking é outro mesmo.

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