06/09/2001 - 01h02

Novo sistema de cabeças-de-chave preserva favoritos no US Open

do enviado da Folha de S.Paulo a Nova York

O novo sistema de cabeças-de-chave, com 32 tenistas no lugar de 16 do passado, funcionou na proteção das grandes estrelas na primeira vez em que foi usado no Aberto dos EUA.

Sem a possibilidade de jogos dos pré-classificados contra rivais mais fortes nas duas rodadas iniciais, a chave masculina chegou às quartas-de-final com um número raro de top 16 ainda na disputa nos últimos anos.

Dos oito últimos remanescentes, seis estão entre os 16 melhores do mundo _a única real zebra, o argentino Mariano Zabaleta, deu adeus ao torneio hoje, ao perder por 3 a 0 para Marat Safin, o primeiro semifinalista.

No ano passado, por exemplo, apenas quatro dos tenistas que alcançaram as quartas-de-final faziam parte dos top 16.

Os quatro primeiros da lista de entradas _Gustavo Kuerten, o americano Andre Agassi, o russo Marat Safin e o australiano Lleyton Hewitt_ chegaram às quartas. Desde 1996, os top 4 não alcançavam essa fase nos EUA.

Caso os quatro passem às semifinais, será a primeira vez desde 1992 que os quatro principais cabeças-de-chave do torneio masculino chegam juntos à penúltima rodada da competição.

Na chave feminina, o novo sistema aumentou ainda mais o fosso existente entre as jogadoras top 10 e o resto do circuito.

Leia mais sobre o Aberto dos EUA:

Chave masculina

Chave feminina

Cabeças 1º a 16º

Cabeças 17º a 32º

Campeões simples

Campeões duplas

Corrida dos campeões

Ranking de entradas

Ranking feminino

Grand Slams

Masters Series

International Series