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07/09/2001 - 09h58

Semifinalistas do US Open são 'escoradas' por famílias

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do enviado da Folha de S.Paulo a Nova York

O Aberto dos EUA-2001 realiza hoje suas semifinais femininas com duelos entre quatro estrelas amparadas pelo carinho e pelo trabalho de "papais e mamães".

Martina Hingis x Serena Williams e Venus Williams x Jennifer Capriati fazem confrontos óbvios pela disparidade entre as top 10 e o resto das jogadoras no tênis atual, mas que mostram que, no circuito feminino, pais e filhas juntos são garantia de sucesso.

As quatro remanescentes do primeiro Grand Slam americano do século começaram a carreira e mantêm até hoje seus pais ou mães como principais colaboradores e até mesmo treinadores.

O caso da suíça Martina Hingis, 20, é emblemático. No início da sua carreira, sua mãe, Melaine Molitor, a treinava e a acompanhava durante todo o tempo.

Juntas, elas conquistaram cinco títulos individuais de Grand Slams. No ano passado, as duas resolveram diminuir o tempo que passavam juntas.

Desde então, começou o inferno astral da suíça, que não ganhou mais nenhum grande torneio. Agora, em Nova York, novamente em companhia da mãe, Hingis faz boa campanha.

Se Melaine "marca" a filha de forma cerrada, mas é discreta, o pai das irmãs Williams, Richard, é justamente o contrário.

Mentor das carreiras das filhas, as mais fortes e ricas do circuito, Richard Williams sempre está envolvido em problemas, como aconteceu na última edição de Indian Wells, quando foi acusado de simular uma contusão em Venus, 21, para que Serena, 19, ficasse com o título da competição.

Em Nova York, mesmo com o trabalho dobrado, treina as duas filhas e ainda tira fotos e filma todos os jogos das duas.

Com um "exército" de seguranças e amigos, anda por Flushing Meadows sem permitir a aproximação da imprensa.

Se Hingis e as irmãs Williams foram criadas em um ambiente de disciplina férrea, com Jennifer Capriati, 25, que venceu dois dos três Grand Slams disputados em 2001, a história foi bem diferente.

Seu pai, Stefano, era tudo -técnico e empresário- para ela no início da carreira, quando chegou a brilhar em grandes torneios com somente 14 anos.

Depois, com a separação tumultuada de seus pais, a americana entrou em declínio, envolveu-se com drogas e chegou a ser presa por um roubo.

Em 2001, com papai e mamãe pelo menos sentados juntos apoiando a filha, Capriati, que treina também com seu irmão, conquistou o Aberto da Austrália e Roland Garros, voltando a figurar entre as grandes estrelas.
 

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