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07/09/2001
-
20h39
PAULO COBOS
Enviado da Folha de S.Paulo a Nova York
Os Estados Unidos já têm quatro das cinco melhores tenistas do momento. Agora, querem também ter a maior musa do esporte.
A busca por alguém para rivalizar na ponta do ´ranking da beleza" com a russa Anna Kournikova parece ter acabado. Os americanos já acharam sua candidata.
Nunca antes em toda a história do Aberto dos EUA uma menina de 16 anos com resultados tão modestos recebeu tanta atenção como Ashley Harkleroad.
Com seus cabelos loiros, pernas bem torneadas e seu umbigo quase sempre à mostra _sugestão da Nike, que já acertou patrocínio com ela_, a menina teve na semana passada um prazer que gente muito mais famosa do circuito masculino profissional, como o espanhol Juan Carlos Ferrero, nunca sentiu
Em um simples jogo da terceira rodada do torneio juvenil, Ashley enfrentou a polonesa Joanna Sakowicz na quadra Arthur Ashe, a principal do complexo de Flushing Meadows, em Nova York.
Antes, já havia ocupado o alto de uma página do jornal "The New York Times", o mais importante dos Estados Unidos, por ter sido eliminada na primeira rodada do torneio adulto, em que só entrou porque foi convidada _Meilen Tu, que venceu o jogo por 2 a 1, caiu na rodada seguinte diante de Venus Williams.
Depois de jogar no palco mais nobre do Grand Slam da sua terra, Ashley foi entrevistada, com o som aberto para o público, pela rede de televisão que transmite os jogos do Aberto dos EUA.
Com uma voz mais para uma adolescente do que para uma mulher fatal, mostrou timidez e reverência por jogar na quadra geralmente destinada apenas para astros consagrados do tênis.
"Essa experiência de agora vai ser muito útil no futuro", disse Ashley, que também já havia atuado na Arthur Ashe em um evento promocional dos organizadores do Aberto dos EUA.
Hoje, de volta à quadra 7 de Flushing Meadows, bateu a tcheca Barbora Strycova e passou às semifinais e amanhã, Ashley tenta uma vaga na final do torneio.
Com 1,65 m e 55 quilos, a americana jogou apenas três torneios adultos, o que a coloca na 284ª posição no ranking.
"Para mim, aqui, isso foi uma espécie de pressão. Todos esperam que eu que vença o torneio juvenil. E as meninas aqui são quase tão boas como as profissionais", afirmou Ashley, que se viu forçada a falar sobre seu figurino "revelador".
"Sou patrocinada pela Nike. Antes do torneio, experimentei uma série de uniformes, e eles acharam que esse era o mais adequado. Sei que é um pouco revelador, mas às vezes gosto disso. A Nike gosta. Então eu uso."
Por enquanto, pelo menos, a americana não tem rivais no "ranking da beleza" do tênis. Recuperando-se de uma fratura no pé, Kournikova quase não foi vista em quadra desde fevereiro.
Leia mais sobre o Aberto dos EUA:
Chave masculina
Chave feminina
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Norte-americanos lançam tenista musa adolescente
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Enviado da Folha de S.Paulo a Nova York
Os Estados Unidos já têm quatro das cinco melhores tenistas do momento. Agora, querem também ter a maior musa do esporte.
A busca por alguém para rivalizar na ponta do ´ranking da beleza" com a russa Anna Kournikova parece ter acabado. Os americanos já acharam sua candidata.
Nunca antes em toda a história do Aberto dos EUA uma menina de 16 anos com resultados tão modestos recebeu tanta atenção como Ashley Harkleroad.
Reuters A musa teen Ashley Harkleroad |
Com seus cabelos loiros, pernas bem torneadas e seu umbigo quase sempre à mostra _sugestão da Nike, que já acertou patrocínio com ela_, a menina teve na semana passada um prazer que gente muito mais famosa do circuito masculino profissional, como o espanhol Juan Carlos Ferrero, nunca sentiu
Em um simples jogo da terceira rodada do torneio juvenil, Ashley enfrentou a polonesa Joanna Sakowicz na quadra Arthur Ashe, a principal do complexo de Flushing Meadows, em Nova York.
Antes, já havia ocupado o alto de uma página do jornal "The New York Times", o mais importante dos Estados Unidos, por ter sido eliminada na primeira rodada do torneio adulto, em que só entrou porque foi convidada _Meilen Tu, que venceu o jogo por 2 a 1, caiu na rodada seguinte diante de Venus Williams.
Depois de jogar no palco mais nobre do Grand Slam da sua terra, Ashley foi entrevistada, com o som aberto para o público, pela rede de televisão que transmite os jogos do Aberto dos EUA.
Com uma voz mais para uma adolescente do que para uma mulher fatal, mostrou timidez e reverência por jogar na quadra geralmente destinada apenas para astros consagrados do tênis.
"Essa experiência de agora vai ser muito útil no futuro", disse Ashley, que também já havia atuado na Arthur Ashe em um evento promocional dos organizadores do Aberto dos EUA.
Hoje, de volta à quadra 7 de Flushing Meadows, bateu a tcheca Barbora Strycova e passou às semifinais e amanhã, Ashley tenta uma vaga na final do torneio.
Com 1,65 m e 55 quilos, a americana jogou apenas três torneios adultos, o que a coloca na 284ª posição no ranking.
"Para mim, aqui, isso foi uma espécie de pressão. Todos esperam que eu que vença o torneio juvenil. E as meninas aqui são quase tão boas como as profissionais", afirmou Ashley, que se viu forçada a falar sobre seu figurino "revelador".
"Sou patrocinada pela Nike. Antes do torneio, experimentei uma série de uniformes, e eles acharam que esse era o mais adequado. Sei que é um pouco revelador, mas às vezes gosto disso. A Nike gosta. Então eu uso."
Por enquanto, pelo menos, a americana não tem rivais no "ranking da beleza" do tênis. Recuperando-se de uma fratura no pé, Kournikova quase não foi vista em quadra desde fevereiro.
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