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14/11/2001
-
18h14
enviado da Folha a Sydney
No momento decisivo da temporada, a energia que parece faltar para Gustavo Kuerten, 25, sobra no seu maior adversário pelo título da "corrida dos campeões-2001" e no último obstáculo do tenista brasileiro na primeira fase do Masters de Sydney.
Apesar de ter jogado muito menos do que o australiano Lleyton Hewitt, 20, e o russo Ievguêni Kafelnikov, 27, na temporada, Guga não tem conseguido atuar no mesmo nível que os dois adversários agora, quando os tenistas estão esgotados e jogando com as mais variadas contusões.
Tanto que o australiano, após a vitória de hoje sobre o americano Andre Agassi por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4), pode passar o brasileiro na "corrida dos campeões", dependendo de uma combinação de resultados, já na sexta-feira.
Guga, que nesta madrugada enfrentará o espanhol Juan Carlos Ferrero para manter vivas suas esperanças de triunfar na Austrália e no ranking ao final da temporada, tem somente oito pontos de vantagem sobre o campeão do Aberto dos EUA.
Com seu triunfo, Hewitt, que disse já estar satisfeito se terminar o ano no segundo lugar no ranking, é o primeiro tenista garantido nas semifinais do Masters.
No mesmo grupo, seu compatriota Patrick Rafter foi eliminado ao perder para o francês Sébastien Grosjean por 2 a 0 (7/6 e 6/3).
O francês decide amanhã a outra vaga da chave com Agassi.
Se não tem chances de superar Kuerten no ranking, Kafelnikov é considerado favorito pelos apostadores australianos para o jogo de sexta entre os dois.
No "mar de lamentações" que é o circuito no final do ano, com todos os tenistas reclamando do desgaste físico, o brasileiro, que não conta com um profissional específico para a sua preparação física, tem muito menos argumentos para se queixar do calendário do que Hewitt e Kafelnikov.
Com sua queda de rendimento nos últimos dois meses, Guga chegou a Sydney com uma bagagem muito menor em termos de inchaço no calendário.
Até agora, o brasileiro, que já pediu até mudanças nas datas do tênis, com um período maior de férias, atuou 76 vezes em 2001.
Já Hewitt acumula 93 jogos, enquanto Kafelnikov, geralmente o atleta que mais atua no circuito, entrou em quadra 95 vezes.
Apesar de mostrar ceticismo quanto às chances de conquistar o bicampeonato do Masters após estrear na Austrália com derrota diante de Goran Ivanisevic, Guga não mostra tensão pela fase atual.
Hoje, em um Super Dome inteiramente vazio, treinou fazendo brincadeiras o tempo todo com seu técnico, Larri Passos, que também não perdeu a oportunidade de "provocar" Hewitt, quando ele entrou na quadra para iniciar seu treinamento.
Após uma troca de bolas com seu pupilo, Passos gritou da mesma forma que o australiano comemora seus pontos.
Energia que falta para Guga sobra para Hewitt
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enviado da Folha a Sydney
No momento decisivo da temporada, a energia que parece faltar para Gustavo Kuerten, 25, sobra no seu maior adversário pelo título da "corrida dos campeões-2001" e no último obstáculo do tenista brasileiro na primeira fase do Masters de Sydney.
Apesar de ter jogado muito menos do que o australiano Lleyton Hewitt, 20, e o russo Ievguêni Kafelnikov, 27, na temporada, Guga não tem conseguido atuar no mesmo nível que os dois adversários agora, quando os tenistas estão esgotados e jogando com as mais variadas contusões.
Tanto que o australiano, após a vitória de hoje sobre o americano Andre Agassi por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4), pode passar o brasileiro na "corrida dos campeões", dependendo de uma combinação de resultados, já na sexta-feira.
Guga, que nesta madrugada enfrentará o espanhol Juan Carlos Ferrero para manter vivas suas esperanças de triunfar na Austrália e no ranking ao final da temporada, tem somente oito pontos de vantagem sobre o campeão do Aberto dos EUA.
Com seu triunfo, Hewitt, que disse já estar satisfeito se terminar o ano no segundo lugar no ranking, é o primeiro tenista garantido nas semifinais do Masters.
No mesmo grupo, seu compatriota Patrick Rafter foi eliminado ao perder para o francês Sébastien Grosjean por 2 a 0 (7/6 e 6/3).
O francês decide amanhã a outra vaga da chave com Agassi.
Se não tem chances de superar Kuerten no ranking, Kafelnikov é considerado favorito pelos apostadores australianos para o jogo de sexta entre os dois.
No "mar de lamentações" que é o circuito no final do ano, com todos os tenistas reclamando do desgaste físico, o brasileiro, que não conta com um profissional específico para a sua preparação física, tem muito menos argumentos para se queixar do calendário do que Hewitt e Kafelnikov.
Com sua queda de rendimento nos últimos dois meses, Guga chegou a Sydney com uma bagagem muito menor em termos de inchaço no calendário.
Até agora, o brasileiro, que já pediu até mudanças nas datas do tênis, com um período maior de férias, atuou 76 vezes em 2001.
Já Hewitt acumula 93 jogos, enquanto Kafelnikov, geralmente o atleta que mais atua no circuito, entrou em quadra 95 vezes.
Apesar de mostrar ceticismo quanto às chances de conquistar o bicampeonato do Masters após estrear na Austrália com derrota diante de Goran Ivanisevic, Guga não mostra tensão pela fase atual.
Hoje, em um Super Dome inteiramente vazio, treinou fazendo brincadeiras o tempo todo com seu técnico, Larri Passos, que também não perdeu a oportunidade de "provocar" Hewitt, quando ele entrou na quadra para iniciar seu treinamento.
Após uma troca de bolas com seu pupilo, Passos gritou da mesma forma que o australiano comemora seus pontos.
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