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17/11/2001 - 16h14

Masters Cup ratifica o fim da hegemonia no topo do ranking mundial

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do enviado a Sydney pela Folha de S.Paulo

Acabou a era de um só tenista dominando o tênis masculino. No lugar dos reinados de longos anos de gente como Jimmy Connors, Ivan Lendl e Pete Sampras, o posto de número um do mundo agora tem "mandatos curtos".

Desde 1998, quando Sampras perdeu uma liderança de 102 semanas, nenhum jogador conseguiu ficar mais do que um ano encabeçando o ranking de entradas.

O australiano Lleyton Hewitt, que tomou o posto de Gustavo Kuerten ontem durante o Masters de Sydney, já é o nono jogador que chega ao topo da tradicional lista nesse período.

"Escalar a montanha é difícil, mas ficar vivo por lá durante muito tempo é mais", diz o russo Ievguêni Kafelnikov, ele mesmo um que não conseguiu dar sequência ao seu reinado _ficou com o primeiro posto do ranking por apenas seis semanas.

Em um cenário muito mais equilibrado, os tenistas do presente não conseguem realizar temporadas com o mesmo número de conquistas do que os maiores astros do passado.

Guga, por exemplo, se tornou o primeiro sul-americano a terminar o ano no topo do ranking em 2000 com cinco títulos conquistados. Em 1985, quando iniciou uma série de 157 semanas seguidas como líder da lista de entradas, Lendl foi campeão dez vezes, assim como Sampras em alguns anos de seu domínio nos anos 90.

"Hoje tudo está muito igual. Ninguém conseguiu ganhar dois Grand Slams no mesmo ano, o que poderia fazer diferença", diz o norte-americano Andre Agassi, tocando em outro ponto da nova realidade do tênis mundial.

Tanto em 2000 quanto em 2001, nenhum jogador conseguiu ficar com o título de dois dos quatro grandes torneios da modalidade na mesma temporada.

Dessa forma, como essas competições são as que garantem mais pontos para o ranking de entradas, fica difícil para qualquer um abrir uma vantagem confortável para se manter na liderança da lista elaborada pela ATP.

Com exceção de Guga e Agassi, que ainda conseguiram mais de 30 semanas consecutivas no topo, outros tiveram passagens muito curtas pela liderança e hoje são meros coadjuvantes do circuito.

Os casos mais emblemáticos são os do chileno Marcelo Ríos e do espanhol Carlos Moyá, que depois da glória de número um, despencaram, apesar de ainda jovens, do ranking _o primeiro é hoje o 40º e o segundo, o 19º.

E, para os mais veteranos, novos nomes irão surgir e desaparecer rapidamente no posto de número um. "Na minha opinião, existem cinco tenistas novos que podem alcançar o topo nos próximos anos", afirma Kafelnikov.

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