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Mulheres impulsionam atletismo brasileiro para recorde de medalhas em Pans
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da Folha Online
Graças em grande parte ao desempenho das mulheres, o atletismo brasileiro fechou os Jogos do Rio-2007 com recorde de medalhas e de ouros em uma única edição do Pan. O país conseguiu no Rio 23 pódios, com nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Em Santo Domingo-2003, foram cinco ouros, cinco pratas e seis bronzes.
Fabiana Murer, vencedora no salto com vara, Maurren Maggi e Keila Costa, respectivamente ouro e prata no salto em distância, Juliana Santos, primeira colocada nos 1.500 m, e Sabine Heitling, ouro nos 3.000 m, impulsionaram o Brasil no quadro de medalhas --foram quatro títulos femininos, três a mais que em 2003.
Entre os homens, o principal nome do atletismo brasileiro, Jadel Gregório, do salto triplo, garantiu o ouro com um índice bem abaixo do que já alcançou em outras competições. Ainda assim, superou o estigma de falhar em momentos importantes, como nas Olimpíadas de Atenas, no Pan de Santo Domingo e nos últimos dois mundiais. Mesmo que se considere a prejudicial chuva forte no dia da final, Jadel, com a marca de 17,27 m, esteve longe do seu melhor: 17,90 m.
Marílson dos Santos, que chegou como favorito em suas provas, conseguiu a prata nos 10.000 m rasos e bronze nos 5.000. Vanderlei Cordeiro de Lima, que foi porta-bandeira do país na abertura do Pan, nem sequer completou a maratona, vencida por Franck Caldeira, atual campeão da São Silvestre.
Outros dois ouros foram conquistados com Hudson de Souza, nos 1.500 m, e Fábio Silva, no salto com vara.
Nas provas de tiro curto, os brasileiros tiveram dificuldades para buscar medalhas, apesar do ouro e do tricampeonato no revezamento 4 x 100 m.
Sem os principais nomes norte-americanos em ação no Pan, a equipe brasileira de atletismo poderá, em menos de um mês, dar um panorama mais exato do que pode fazer nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Em agosto ocorre o Mundial de Osaka (Japão), quando a maior parte dos melhores atletas do mundo vai competir.
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