Vôlei confirma favoritismo no masculino e na praia, mas perde no feminino

Uma decepção e uma conquista inédita para um grupo vencedor marcaram o vôlei brasileiro nos Jogos Pan-Americanos do Rio. No masculino, os jogadores da "era Bernardinho" conquistaram o único título que lhes faltava e se redimiram do fracasso de Santo Domingo-2003. No feminino, no entanto, a favorita seleção brasileira sucumbiu na decisão diante de Cuba.

Além de completar a lista de títulos possíveis com Bernardinho no comando, o time masculino conseguiu abafar o trauma sofrido após o corte de Ricardinho, que foi cortado pelo técnico por "problemas de relacionamento". O time fez campanha perfeita e, na decisão, bateu os EUA por 3 a 0.

Em toda a competição, o Brasil, atual campeão olímpico e bicampeão mundial, não cedeu um único set aos rivais. Em toda a história, o país só tinha o ouro do Pan no masculino em Caracas-1983, com Bernardinho como jogador, e São Paulo-1963.

A derrota da seleção feminina brasileira para Cuba, que reacendeu a rivalidade entre os dois países nas quadras, frustrou um time que também tinha até então 100% de aproveitamento --até as semifinais, não havia perdido nenhum set.

No vôlei de praia, as duplas formadas por Juliana e Larissa e Ricardo e Emanuel confirmaram com facilidade o favoritismo. Sem adversários à altura na briga pelo ouro, as duas duplas brasileiras comandaram o torneio e ambas não perderam nenhum set.

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