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30/12/2001
-
15h15
SILVIO NAVARRO
da Folha Online
Despretensioso, o maior nome da 77ª edição da São Silvestre, o etíope Tesfaye Jifar, 26, tem uma biografia extraordinária.
Herdeiro dos holofotes do queniano pentacampeão Paul Tergat _que desistiu de competir este ano_, Jifar é um fenômeno do atletismo mundial. Mas além de medalhas e recordes, o currículo do etíope conta uma história surpreendente.
Filho mais velho de uma família de fazendeiros, Tesfaye Jifar é cego do olho direito, que foi perfurado pelo chifre de um touro quando ele tinha 14 anos. A deficiência visual atrapalha o atleta, que procura ficar distante do pelotão para não esbarrar nos adversários e tropeçar.
O etíope começou a competir há apenas quatro anos, por causa do irmão, Habber Jifar, que corria os 10 mil metros.
Em 1999, o manager de seu irmão, o holandês Jos Hermens, convidou Tesfaye, que não se adaptou a pequenas distâncias, para disputar maratonas.
Desde então, o etíope vem obtendo resultados expressivos. Em 2001, o fundista ganhou e bateu o recorde da Maratona de Nova York (2h07min43s), em novembro. Pela façanha, Tesfaye faturou US$ 80 mil, além de outros US$ 50 mil por ter estipulado a melhor marca da história.
Poucas semanas antes de vencer nos Estados Unidos, ele havia chegado em segundo lugar no Mundial de meia-maratona de Bristol (ING).
Apesar de ser apontado como principal estrela, a São Silvestre não estimula o etíope. Ele só compete porque a corrida de rua paulistana faz parte de seu calendário de preparação para a Maratona de Londres, no início de abril.
"Vou correr como preparação para a Londres. Vim aqui para treinar. A São Silvestre é uma prova curta para as minhas características", afirmou o atleta, que terminou a prova brasileira em terceiro lugar no ano passado, apenas dois segundos atrás do campeão Paul Tergat.
A largada da prova masculina será às 17h.
Leia mais sobre a São Silvestre-2001:
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São Silvestre-2000
Estrela da SS tem biografia extraordinária e veio só para treinar
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da Folha Online
Despretensioso, o maior nome da 77ª edição da São Silvestre, o etíope Tesfaye Jifar, 26, tem uma biografia extraordinária.
Herdeiro dos holofotes do queniano pentacampeão Paul Tergat _que desistiu de competir este ano_, Jifar é um fenômeno do atletismo mundial. Mas além de medalhas e recordes, o currículo do etíope conta uma história surpreendente.
Filho mais velho de uma família de fazendeiros, Tesfaye Jifar é cego do olho direito, que foi perfurado pelo chifre de um touro quando ele tinha 14 anos. A deficiência visual atrapalha o atleta, que procura ficar distante do pelotão para não esbarrar nos adversários e tropeçar.
O etíope começou a competir há apenas quatro anos, por causa do irmão, Habber Jifar, que corria os 10 mil metros.
Em 1999, o manager de seu irmão, o holandês Jos Hermens, convidou Tesfaye, que não se adaptou a pequenas distâncias, para disputar maratonas.
Desde então, o etíope vem obtendo resultados expressivos. Em 2001, o fundista ganhou e bateu o recorde da Maratona de Nova York (2h07min43s), em novembro. Pela façanha, Tesfaye faturou US$ 80 mil, além de outros US$ 50 mil por ter estipulado a melhor marca da história.
Poucas semanas antes de vencer nos Estados Unidos, ele havia chegado em segundo lugar no Mundial de meia-maratona de Bristol (ING).
Apesar de ser apontado como principal estrela, a São Silvestre não estimula o etíope. Ele só compete porque a corrida de rua paulistana faz parte de seu calendário de preparação para a Maratona de Londres, no início de abril.
"Vou correr como preparação para a Londres. Vim aqui para treinar. A São Silvestre é uma prova curta para as minhas características", afirmou o atleta, que terminou a prova brasileira em terceiro lugar no ano passado, apenas dois segundos atrás do campeão Paul Tergat.
A largada da prova masculina será às 17h.
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