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08/08/2007 - 02h27

Conselheiros votam a favor de abertura de processo contra Dualib

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da Folha Online

A reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians decidiu pela abertura do processo de impeachment contra o presidente do clube, Alberto Dualib, e seu vice, Nesi Curi, na noite desta terça-feira.

Na última semana, Dualib pediu licença do cargo por 60 dias. Além dele, Curi também pediu afastamento provisório de suas funções na equipe do Parque São Jorge.

Foram 264 conselheiros votando a favor do afastamento do presidente, e apenas cinco votos contra (dois deles de filhos de Dualib e outro de um neto). Apenas um conselheiro preferiu se abster.

Depois da divulgação deste resultado extra-oficial, cerca de 350 torcedores do Corinthians comemoraram a primeira derrota de Dualib realizando uma queima de fogos próxima ao campo de futebol do Parque.

O terceiro vice Clodomil Orsi será agora --ao menos durante os 60 dias de afastamento de Dualib-- o presidente à frente do clube. Um novo encontro será marcado em dois meses para decidir pelo afastamento definitivo de Dualib. Ele terá a oportunidade de se defender, mas caberá ao Conselho decidir se a questão será votada por todos os sócios através de uma Assembléia.

O mandato de Alberto Dualib está marcado para acabar em 2009. Porém, com a iminência de seu afastamento pelos sócios, Orsi pode terminá-lo, senão uma nova eleição pode ser convocada antes de janeiro de 2009.

Mudança de lado

Muitas das principais vozes que hoje clamam pela saída de Alberto Dualib em nome de uma "limpeza" no clube já estiveram do outro lado e fizeram parte da gestão em algum momento durante os 14 anos que Dualib comanda o clube.

Antonio Roque Citadini, presidente do Cori (Conselho de Orientação) e uma das principais lideranças da oposição ao presidente, ocupou o cargo por quase quatro anos e só saiu da cena situacionista depois de se mostrar contrário à parceria com a MSI --nunca demonstrou, porém, nenhum tipo de resistência pessoal a Dualib.

O mesmo cargo também já foi ocupado por Andrés Sanches, hoje o opositor mais ferrenho ao presidente corintiano. Sanches foi vice de futebol atuante quando a parceria com a MSI ainda não havia definhado. Deixou de apoiar Dualib justamente pela proximidade que obteve com Kia Joorabchian, quando o homem forte da parceira se digladiava com o presidente do clube.

Outros oposicionistas, como Rubens Approbato Machado, não tão envolvidos na gestão, também já estiveram mais próximos a Dualib. O técnico Geninho, em sua primeira passagem pelo Corinthians, em 2002, teve a indicação do atual presidente do STJD.

O inverso, porém, também ocorreu. Rubens Gomes, atual vice de futebol, era oposição à parceria com a MSI, antes de aderir à gestão Dualib.

com Folha de S.Paulo

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