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31/12/2001 - 17h32

Campeã da São Silvestre queria mais calor na capital paulista

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SILVIO NAVARRO
da Folha Online

A vencedora da São Silvestre-2001, a brasileira Maria Zeferina Baldaia, queria mais calor em São Paulo, condição climática que favoreceria sua maior rival, a queniana Margaret Okayo.

"Fiz um treinamento específico desde agosto. Se estivesse mais quente, eu teria ganho com mais facilidade", afirmou a ex-cortadora de cana.

Recordista da Maratona de Nova York (EUA), a africana afirmara ao desembarcar no Brasil que não gostava da umidade da capital paulista. Mas a prova começou com a alta temperatura de 30 graus Celsius e umidade de 40% e terminou com 31 graus e 37%.

Zeferina e Okayo estiveram desde a largada no primeiro pelotão, e a brasileira só assumiu a liderança faltando pouco mais de um quilômetro.

"O meu técnico [Cláudio Ribeiro, ex-maratonista, sexto na São Silvestre de 1989] falou que era para acompanhar as quenianas. Não era para sair do cangote delas nenhum minuto", disse Zeferina, sobre sua tática.

Logo ao cruzar a linha, a campeã dedicou a vitória ao filho Michael Jordan (homônimo do maior jogador de basquete da história), de 8 anos. E ligou para sua mãe, Domingas Baldaia, para comemorar. Esta lhe disse que sua cidade, Sertãozinho (335 km a noroeste de São Paulo) estava em festa.

O título coroou a temporada de Zeferina, dona do melhor desempenho brasileiro no ano _venceu a Volta da Pampulha (Belo Horizonte), o Troféu Cidade de São Paulo e a Gonzaguinha (Santos).

Também foi vice na Corrida contra o Câncer e na São Paulo Classic. Na principal corrida de rua do Brasil fez sua segunda participação _no ano passado chegou em 11º lugar e foi a sétima entre as brasileiras.

"Desde os 12 anos, subir no pódio era um sonho", afirmou Zeferina, que no início da carreira treinava descalso em rodovias da região de Ribeirão Preto, após cortar cana para ajudar a família.

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