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16/08/2007 - 10h42

TJ decide apurar conduta de juiz do caso Richarlyson

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MARIANA BASTOS
da Folha de S.Paulo

A Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, formada por 25 desembargadores, decidiu ontem abrir um procedimento para apurar a conduta do juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho no caso Richarlyson.

Com isso, o magistrado terá um prazo de 15 dias, a contar a partir do momento que for comunicado pelo TJ, para apresentar uma defesa preventiva.

No início de julho, Junqueira Filho arquivou queixa-crime apresentada pelo volante do São Paulo contra José Cyrillo Júnior, diretor do Palmeiras. O dirigente havia insinuado em um programa de TV que o jogador seria homossexual. A sentença do juiz provocou polêmica ao afirmar que "futebol é viril, varonil, não homossexual".

Não é a primeira vez que Junqueira Filho é investigado pelo Órgão Especial do TJ. Ele já teve sua conduta questionada em outras representações e chegou até a receber uma advertência em uma delas.

Ontem, durante a sessão, entretanto, dois desembargadores deram indícios de que o juiz não deve ser afastado do cargo. "Não vejo motivo para o afastamento. Não acho que ele ofendeu a ninguém especificamente", argumentou um dos desembargadores presentes.

Junqueira Filho está de licença e tem até sexta-feira para enviar uma defesa ao Conselho Nacional de Justiça. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o documento ainda não havia sido enviado até ontem.

Antes de entrar de licença, o juiz anulou sua sentença, indicando que o julgamento do caso não seria de competência de sua vara. A queixa-crime deverá ser apreciada pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim).

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