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18/01/2002 - 08h03

Armando Marques prometia 'limpeza' na arbitragem nacional

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da Folha de S.Paulo

Armando Marques foi afastado da Comissão de Arbitragem da CBF quase cinco anos após assumir o cargo também na sequência de um escândalo.

Em 1997, Ivens Mendes deixou o comando da arbitragem brasileira por um suposto esquema em que trocaria dinheiro para sua campanha política (desejava ser deputado federal) em troca de ajuda de juízes no campo para os interessados. Entre os citados no escândalo estava Alberto Dualib, presidente do Corinthians.

No poder, Marques, que foi um dos mais famosos árbitros brasileiros do século passado, fez uma verdadeira "limpeza" no início da sua gestão, afastando os juízes mais ligados a Mendes.

Além disso, tirou da arbitragem quase duas centenas de árbitros que não passaram em testes físicos ou que não tinham diploma de segundo grau, uma das exigências para o exercício da profissão.

Depois do barulho inicial, Marques passou a se envolver em confusões e a reunir desafetos.

Um deles foi Wanderley Luxemburgo, hoje no Palmeiras, que reclamou do nível da arbitragem e recebeu resposta irônica.

"O Luxemburgo fala mal dos árbitros, e eu acho que o meio-campo da seleção brasileira só tem cabeça-de-bagre", afirmou Marques, se referindo à passagem do treinador pelo time nacional.

Em 2000, Marques foi convocado pela CPI da CBF/Nike, realizada pela Câmara dos Deputados, para explicar supostos esquemas de favorecimento na arbitragem do futebol brasileiro.
 

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