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25/01/2002 - 18h29

Final feminina da Austrália inverte papéis de Hingis e Capriati

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da Folha Online

Apesar de as jogadoras serem as mesmas, as circunstâncias que envolvem a final do Aberto da Austrália deste ano são muito diferentes das do ano passado

A revanche entre a campeã de 2001, a norte-americana Jennifer Capriati, e a vice, a suíça Martina Hingis, nesta madrugada, às 2h30, inverteu os pepéis que cada tenista representou no ano anterior.

Em 2001, Hingis era a número um do mundo e tinha acabado de bater as irmãs Williams em sua trajetória até a final do Aberto-01. Ela tinha vencido três decisões no Melbourne Park, perdera a final de 2000 para Lindsay Davenport e era ampla favorita.

Capriati tinha surpreendido o mundo do tênis apenas com a chegada à final e todos diziam que ela tinha poucas chances de vencer.

Mas a história consagrou a primeira conquista de Capriati num dos quatro torneios mais tradicionais e importantes do mundo, com um 2 sets a 0 categórico, 6/4 e 6/3, coroando seu retorno definitivo às primeiras posições do ranking mundial, após todos os problemas que teve na adolescência.

Após despontar com 14 anos, semifinalista de Wimbledon-89, Capriati se envolveu com drogas e até acabou presa, deixando por várias temporadas o circuito mundial da WTA.

Agora, às vésperas de completar 26 anos, é Capriati a número um do mundo e já traz na bagagem dois títulos de Grand Slam. Hingis, 21, que perdeu o topo do ranking mundial no final do ano passado após uma cirurgia no tornozelo, tem contra si o peso de um incômodo jejum de três anos sem conquistas na série.

"Pela primeira vez enfrento ela como franca-atiradora, sendo eu a favorita, por defender o título do ano passado", disse Capriati.

"Sei como ela se sente e também tenho a mesma gana de vencer, por isso também não tenho nada a perder", completou a jogadora que tinha perdido todos os cinco encontros com a suíça, mas desde a final da Austrália-01 já a derrotou outras duas vezes.

"Para mim só chegar às finais já é uma vitória, mas não vou querer parar por aqui", disse Hingis, que está invicta há 11 jogos desde que voltou da operação _foi campeã em Sydney, há duas semanas, antes de estrear no Grand Slam.

"Acho normal que me questionem se acho que tenho condições de voltar a ganhar um Grand Slam, mas penso que o passado deve ser colocado para trás. Já venci aqui e não há motivos para que não consiga de novo", completou, tentando sepultar o peso do jejum.

Hingis passou pela surpresa italiana Adriana Serra Zanetti, nas quartas, e derrotou a iugoslava naturalizada norte-americana Monica Seles, nas semifinais. Já Capriati, passou pela francesa Amélie Mauresmo nas quartas e repetiu a final de Roland Garros com a belga Kim Clijsters, nas semis.

com agências internacionais

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