27/01/2002 - 10h45

"Nunca pensei que seria um campeão de Grand Slam", diz sueco

da Folha Online

Profissional desde 1994, o sueco Thomas Johansson precisou disputar 25 torneios de Grand Slam para chegar à sua primeira conquista, na madrugada de sábado para domingo, diante do russo Marat Safin, no Aberto da Austrália.

Ao término da partida decisiva, o tenista sueco desejou ao seu rival um "feliz aniversário". "Ele está fazendo 22 anos e eu tenho 27. Estou quase no limite. Me sinto velho aqui", declarou Johansson, sobre o aniversariante do dia, Safin.

Mesmo depois de já ter erguido o troféu de campeão na Austrália, Johansson continuou fazendo o papel de zebra nas quadras de Melbourne. "Nunca pensei que seria um campeão de Grand Slam", afirmou, exagerando na humildade, o tenista, 16º cabeça-de-chave na Austrália.

Em seguida, manifestou toda a sua alegria com a conquista inédita. "Estas duas semanas têm sido as melhores de minha vida. Hoje tive um sonho convertido em realidade. Isso foi incrível. Não tenho palavras para descrever como estou feliz."

Mais descontraído, Johansson chegou a fazer uma revelação, um incidente antes da final que poderia ter lhe custado muito caro. "Estive a ponto de faltar à partida, porque meu treinador esqueceu-se de solicitar um carro. Tivemos que tomar um táxi", contou.

Além do trófeu e pontos preciosos para a Corrida dos Campeões, no qual aparecerá como líder nesta segunda-feira, o sueco faturou cerca de US$ 1 milhão de premiação.

Com agências internacionais

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