Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/10/2007 - 10h29

Incerteza marca estréia de ingressos numerados no GP Brasil

Publicidade

LUÍS FERRARI
da Folha de S.Paulo

A inédita numeração de ingressos do GP Brasil de F-1 deste ano deve acarretar confusões nas arquibancadas. O motivo é a forma como a numeração, uma das exigências do Estatuto do Torcedor, foi pensada.

Diferentemente do que acontece em teatros, shows e cinemas, o consumidor do espetáculo da F-1 na capital paulista não tem como saber exatamente em que lance da arquibancada ficará. Sabe o setor da pista que ocupará (informação que já recebia antes, com ingressos sem número). Em qual ponto dele se sentará, entretanto, é uma incógnita.

"Já houve um avanço. Um dos efeitos da exigência de numerar ingressos e assentos é o torcedor ter garantia de que não serão vendidas mais entradas que a capacidade de cada setor", diz Paulo Góes, diretor de fiscalização do Procon.

O órgão que verifica o cumprimento das leis de proteção ao consumidor não recebeu reclamações acerca da forma como acontece a numeração --a prefeitura promete concluir os trabalhos na terça-feira.

Góes alerta que o torcedor que chegar em cima da hora tem o direito de desalojar quem esteja no lugar correspondente ao número de seu ingresso. Com entrada para o Setor G comprada desde junho, o administrador Daniel Antunes receia que isso gere confusão.

"Existe a tradição de pessoas dormirem na fila na véspera da abertura dos portões. Vai ser complicado convencer um desses torcedores a abandonar o lugar, tão antecipadamente guardado", diz ele, que irá ao seu segundo GP Brasil.

Preocupado com isso, em julho, Antunes enviou mensagem aos organizadores. Recebeu como resposta: "Embora este seja o primeiro ano de ingressos numerados, a experiência em outras praças esportivas segue que o público se acomodará sempre seguindo o bom senso".

"Duvido que eu consiga ocupar o lugar determinado pelo número do meu ingresso", resume, realista, o torcedor. À Folha, a organização também disse crer em uma acomodação entre os torcedores na hora. Para respaldar a aposta, cita o fato de a grande maioria do público ir em grupo ao GP --com ingressos comprados em momentos distintos, portanto, com donos, em tese, sentados separadamente.

Para mitigar o problema, outra novidade: pela primeira vez na história, o GP Brasil terá orientadores de público. São profissionais posicionados em cada um dos setores de arquibancadas de Interlagos e que dirão aos espectadores onde eles devem se acomodar.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br

Comentários dos leitores
É incrível como os céticos não sabem valorizar um trabalho bem feito. Tantas vagas abertas e não preenchidas na F-1 por que os pilotos não tem $$$. Temos um brasileiro há 17 anos correndo que não paga nada, pelo contrário, recebe para estar ali. Mesmo assim não valorizam uma história tão suada, sofrida e batalhada como a do Barrichello, típico brasileiro.
Mas eu esqueci... Tem brasileiro que come sardinha e arrota caviar, ou seja, se identifica em pilotos como o Sr Schumacher que venceu 7 campeonatos. Mesmo que alguns tenham sido anti-éticos, mas enfim, nos calamos para a corrupção não é mesmo?
sem opinião
avalie fechar
Valentin Makovski (521) 29/01/2010 13h45
Valentin Makovski (521) 29/01/2010 13h45
""Em seu primeiro rali, Raikkonen bate em árvore e abandona prova""
Todo piloto acha que carro é tudo igual!!!!!! A única coisa em comum, são as 4 rodas somente. No resto um carro de F1 é óleo e o de Rally é água.
8 opiniões
avalie fechar
adriano santos (89) 28/01/2010 09h38
adriano santos (89) 28/01/2010 09h38
A formula Um valoriza os grandes talentos....Se o nosso BRUNO SENNA LALLI...for um grande talento...não lhe faltará espaço e equipes interessadas... 1 opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (2049)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página