Publicidade
Publicidade
Ausente de cerimônia, Pelé diz que Mundial no Brasil é "fantástico"
Publicidade
da Folha de S.Paulo
Ausente da cerimônia da Fifa na qual foi anunciado que o Brasil receberá a Copa-2014, Pelé festejou a decisão um dia depois durante entrevistas na Alemanha, onde prestigia feira internacional de pisos esportivos.
"É fantástico. É fantástico porque todos sabem que o Brasil é a cultura do futebol. Será a mais importante Copa do Mundo, se o Brasil for campeão. É muito importante para nós", comemorou o ex-jogador, cuja assessoria de imprensa informara estar impossibilitado de participar do evento em Zurique terça por sua atuação na feira, que começou quarta, como a Folha de S.Paulo publicou.
Sua assessoria de imprensa informara que, apesar de ter sido convidado para a reunião na Fifa, Pelé declinou por uma questão de tradição. Informou que "todo ano participa da feira". Mas a assessoria do evento negou a informação. Explicou que o brasileiro participou de apenas uma edição, a de 2005.
Ao ser confrontada com a nova versão, a assessoria do ex-jogador, cuja ausência frustrou jornalistas e integrantes da Fifa, como Franz Beckenbauer, alterou o discurso. Na terça-feira, Pelé teria, então, passado o dia em evento com crianças.
A distância entre Zurique e Colônia é de 580 km. O vôo entre as cidades leva uma hora. A CBF também entrou em contradição. Ricardo Teixeira, presidente da CBF, afirmou que convidara Pelé. Já sua assessoria de imprensa disse que o convite não acontecera porque "isso é um processo político, e Pelé está acima de tudo".
Também nos vídeos apresentados na Suíça, o espaço de Pelé foi bastante restrito. A única imagem incluída de sua carreira foi de seu passe para o gol de Jairzinho, contra a Inglaterra, na Copa do México.
Ainda na entrevista que concedeu a jornalistas em Colônia, Pelé lembrou da única edição da Copa do Mundo realizada no Brasil, a de 1950. E o ex-jogador rememorou o resultado, desastroso para a seleção, na derrota para a equipe do Uruguai, em pleno Maracanã.
"Em 1950, eu tinha dez anos de idade. Eu vi meu pai chorar porque nós perdemos para o Uruguai. Espero uma vitória na próxima edição", lamentou.
Na cerimônia de terça, sem Pelé, a CBF levou Romário, que afirmou que Pelé é "insubstituível", e o treinador da seleção nacional, Dunga. Pelé não apoiou a candidatura do Brasil à Copa de 2006.
Antes de Romário ser anunciado "embaixador da Copa", Pelé várias vezes afirmou em entrevistas que conversaria com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, sobre a possibilidade de assumir tal posto.
Depois, na última edição da "France Football", disse que não foi convidado por Teixeira. Acrescentou ainda que para trabalhar na Copa faltava discutir o tema em reunião com a CBF e o governo brasileiro.
Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas
avalie fechar
avalie fechar
Claro! Quem não circula à pé pela cidade e utiliza helicópteros e limusines com batedores da Polícia não precisa se preocupar com a segurança.
avalie fechar