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FIA faz suspense, mas considera recurso da McLaren incabível
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da Folha de S.Paulo
Foram dois dias inteiros de reuniões e deliberações em Londres para que a FIA pudesse julgar recurso da McLaren, que contestava a decisão no caso de irregularidades no combustível de rivais no GP Brasil.
No fim, não houve surpresas, e tudo ficou como antes. A Corte de Apelações da entidade decidiu ontem manter a determinação dos fiscais de Interlagos e não punir Nick Heidfeld, Robert Kubica, Nico Rosberg e Kazuki Nakajima, de BMW e Williams, respectivamente.
Caso fossem punidos, Lewis Hamilton, da McLaren, poderia subir de sétimo para quarto colocado na classificação da corrida e ser proclamado campeão do mundo, tirando o título do ferrarista Kimi Raikkonen, ganhador da prova no Brasil.
Segundo o comunicado distribuído pela FIA no início da noite de ontem, após ter examinado todos os documentos e provas disponíveis, chegou-se à conclusão de que o recurso da McLaren era incabível.
"Seria extremamente prejudicial para o esporte se o título fosse vencido desta maneira, depois de manobras de advogados, e não pelas habilidades dos pilotos ao volante", disse Nigel Tozzi, advogado da Ferrari.
Mesma opinião já havia emitido Bernie Ecclestone, homem forte da F-1. Na véspera do início do julgamento, o dirigente inglês afirmou que os fãs não gostariam de ver isso e que, caso o título do Mundial fosse definido no tapetão, iria pensar seriamente em se aposentar.
A McLaren pedia a punição aos pilotos com base em um relatório emitido por Jo Bauer, delegado técnico da entidade, após o GP, no dia 21 de outubro.
No documento, Bauer dizia suspeitar que os times estivessem usado gasolina mais fria que o permitido pelo regulamento --no máximo 10ºC abaixo da temperatura ambiente.
A suspeita causou a abertura de uma investigação, ainda em Interlagos, para apurar as supostas irregularidades, o que fez com que o título de Raikkonen ficasse sub judice até perto das 22h daquele domingo de encerramento do campeonato.
Mas, depois de ouvir técnicos das equipes e Peter Tibbetts, analista de combustíveis da FIA, os comissários da prova resolveram não punir ninguém por haver uma diferença muito grande entre as temperaturas aferidas pela FOM e pela Meteo France, empresa contratada pela FIA e os times para medir as temperaturas nas corridas.
O problema é que a McLaren não concordou com a decisão, já que uma eventual desclassificação de Rosberg, Kubica e Heidfeld, quinto, sexto e sétimo colocados, poderia dar o título da temporada a Hamilton.
Apesar de sua equipe ter levado o recurso até o fim, o próprio piloto já havia declarado que não gostaria de ser campeão após decisão no tribunal.
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