Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/04/2008 - 10h32

Morumbi tem gramado ruim e neutralidade colocada em xeque

Publicidade

da Folha de S.Paulo

Pivô da maior polêmica que antecedeu a semifinal entre São Paulo e Palmeiras, o Morumbi é visto por seus proprietários como único estádio capaz de abrigar um jogo decisivo entre grandes, como o deste domingo --São Paulo e Palmeiras se enfrenta às 16h na primeira partida das semifinais.

Porém, para o torcedor, o estádio são-paulino não costuma apresentar os tais "diferenciais''. Filas para comprar ingressos, brigas entre facções de torcidas rivais e dificuldades de acomodação, problemas comuns em arenas brasileiras, afetam também o Morumbi.

Até o gramado, que já foi até eleito por jogadores e técnicos como o melhor do país, hoje tem sofrido críticas. Nesta temporada, jogadores do próprio São Paulo já se queixaram do estado do campo, segundo eles abaixo da qualidade de outros anos.

Um dos argumentos apresentados é o excesso de jogos no estádio. Em 2008, além de abrigar partidas do time da casa, o Morumbi tem servido ao Corinthians, que, sem o Pacaembu, optou por adotar a arena são-paulina.

Em pouco mais de quatro meses, foram disputadas 24 partidas no estádio. Pelo Paulista, foram 21 jogos em 19 rodadas da primeira fase.

No mesmo período do ano passado, o gramado foi bem menos castigado. Recebeu apenas dez duelos pelo Estadual, com as mesmas 19 rodadas na primeira fase do torneio.

Mas, apesar do uso constante do campo, a diretoria são-paulina alega que as condições de jogo em seu estádio ainda são superiores. "O gramado ainda é bem melhor que os de outros estádios. Está em boa condição'', afirma o superintendente Marco Aurélio Cunha.

Outro ponto que ultimamente tem gerado reclamação de membros de outros clubes com relação ao estádio são-paulino é a neutralidade da arena.

A questão permeou a discussão entre os donos do estádio e seus rivais de hoje, que defendem que apesar de já terem jogado diversas vezes no Morumbi --algumas até como mandantes, sem a presença do time tricolor-- o Morumbi não pode ser considerado um estádio neutro, mas deve ser visto, sim, como a casa do São Paulo. Argumentos para isso não faltam aos críticos da neutralidade do Morumbi.

O São Paulo, por exemplo, não abre mão de usar o vestiário número um --é o maior do estádio e o que tem as melhores acomodações.

Outra crítica é com relação à disposição do banco de reservas. O São Paulo costuma ficar sempre com o banco mais próximo do bandeirinha, o que na teoria dá margem para que seu treinador exerça pressão sobre a arbitragem. Os são-paulinos discordam. Dizem enxergar neutralidade suficiente em seu estádio para receber clássicos mesmo quando o time não é o mandante.

O fato é que na tarde de domingo o Morumbi não será neutro. Apenas 8.800 torcedores palmeirenses terão direito de entrar na arena.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página