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30/05/2002 - 20h58

Após 6 anos, Adriano finalmente vive dia de ídolo no São Paulo

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MARCELO MORA
da Folha Online

O meio-campista Adriano, autor de dois gols de falta na goleada de 4 a 1 sobre o Ituano na vitória de hoje que garantiu ao São Paulo o título do Supercampeonato Paulista, foi o mais festejado pelas dezenas de torcedores que aguardavam do lado de fora do vestiário no Morumbi.

Uma situação inédita vivida pelo jogador desde que chegou ao clube em 1996, vindo do Neuchatel Xamax, da Suíça. Na época, apesar de seu passe pertencer ao time europeu, Adriano disputava o Campeonato Paulista pelo América, de São José do Rio Preto. Revelado pelo Guarani, chegou a ser apontado como grande promessa do futebol brasileiro já nas categorias de base da seleção.

A estréia no São Paulo foi diante do Real Madrid, no dia 15 de junho de 1996, no Pacaembu, quando a equipe, mesmo a diretoria tendo acertado a contratação do técnico Carlos Alberto Parreira, era dirigida por Muricy Ramalho.

Entre idas e vindas -foi emprestado ao futebol japonês e ao Sport Recife-, Adriano nunca se firmou como titular absoluto do meio-campo e nem teve participação direta em qualquer dos títulos conquistados pela equipe neste intervalo de seis anos. Com exceção de agora do Superpaulista.

Talvez por isso o jogador fez questão de compartilhar o momento com os são-paulinos. "É uma alegria muito grande. Os torcedores estão de parabéns por terem lotado o Morumbi. É um momento muito especial para mim", dizia, entre uma entrevista e outra.

Além do momento único, ineditismo maior ainda foi o de ter marcado dois gols de falta em uma decisão. "Sempre me destaquei nas cobranças de falta desde a época do Guarani, quando me compravam ao Neto. Mas que me lembre nunca fiz dois gols de falta em um único jogo. Em uma decisão então nem pensar", recordou. "Não são os (gols) mais importantes da minha carreira, mas são gols que me trazem uma emoção muito grande", completou.

O sucesso repentino em 2002 Adriano atribui à chegada de Oswaldo de Oliveira ao comando da comissão técnica são-paulina, apesar de não deixar de agradecer a Nelsinho Baptista por tê-lo trazido de volta ao clube no ano passado.

"Quando pego treinadores que me dão moral, que me incentivam, eu realmente consigo jogar meu futebol. A confiança que o treinador te dá para jogar é muito importante", afirmou.

Adriano confirmou que o grito de campeão "estava engasgado na garganta" neste primeiro semestre. "Foram dois campeonatos seguidos que chegamos perto do título (torneio Rio-São Paulo e Copa do Brasil). Tínhamos que fechar bem o semestre e dar uma alegria para a torcida. Hoje finalmente conseguimos gritar "é campeão" ", disse, meio em tom de desabafo.

Saiba tudo sobre o Supercampeonato Paulista

 

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