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04/06/2002 - 07h24

No ano da contusão, Guga pode ter pior posição na Corrida

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da Folha de S.Paulo

Gustavo Kuerten tem chances remotas de manter, em 2002, seu retrospecto dos últimos três anos: terminar a temporada entre os cinco primeiros do mundo.

O tenista brasileiro, de 25 anos, ocupa atualmente a 70ª colocação na Corrida dos Campeões, que computa apenas os pontos disputados no ano e aponta o melhor tenista da temporada. Nas duas edições anteriores da lista, em 2000 e 2001, Guga foi respectivamente campeão e vice.

Nos anos anteriores, desde que despontou no circuito profissional, quando o ranking ainda não tinha esse nome, Kuerten foi o 14º em 1997 (ano de seu primeiro título de Roland Garros), 23º em 1998, e quinto em 1999.

Desde que foi criada, o primeiro lugar na Corrida só foi definido na disputa do Masters, último torneio do ano, que reúne apenas os oito tenistas mais bem colocados.

Quando sagrou-se o melhor do mundo, em 2000, Guga ultrapassou o russo Marat Safin na Corrida somente após conquistar o título do Masters de Lisboa. Chegou ao fim do ano com 839 pontos contra 824 do rival.

Na última temporada, a situação se repetiu. Mas, desta vez, foi Kuerten quem sofreu a queda do primeiro posto. Foi ultrapassado por Lleyton Hewitt, segundo colocado até sagrar-se campeão do Masters. O australiano somou 873 pontos, contra 771 do brasileiro.

Após a eliminação nas oitavas-de-final em Roland Garros, anteontem, e a desistência de Wimbledon, Guga tem apenas duas chances de assegurar sua vaga na última competição do ano. Ou apresenta um desempenho excepcional nos torneios do segundo semestre e conta com maus resultados de seus rivais diretos, ou conquista o troféu do Aberto dos EUA, último Grand Slam do ano.

Para o Masters classificam-se oito tenistas, sendo os vencedores dos quatro Grand Slams -Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos EUA- mais os primeiros colocados na Corrida dos Campeões.

O retrospecto de Guga no piso duro dos EUA não é bom. Seu melhor desempenho foi a classificação às quartas-de-final em 2001.

Se não vencer o Aberto norte-americano, Kuerten precisa ter um desempenho muito bom no segundo semestre, época em que costuma ter queda de rendimento, principalmente pela escassez de competições disputadas no saibro, seu piso preferido.

No ano passado, quando foi vice da Corrida, quatro das suas sete conquistas foram obtidas na primeira metade do ano. Já em 2000, houve uma divisão de dois títulos em cada semestre.

Neste ano, Kuerten ainda não venceu. Seu principal obstáculo foi a cirurgia a que foi submetido no quadril direito, em 26 de fevereiro, que o deixou parado por cerca de dois meses.

Nos quatro torneios que disputou desde a volta às quadras, todos no saibro, seu melhor desempenho foi a classificação às quartas-de-final em Hamburgo (ALE).

No ranking de entradas, após sua queda em Roland Garros, Guga deixará o top 10 pela primeira vez desde 10 de maio de 1999.

Leia mais: no especial de Tênis
 

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