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07/06/2002 - 13h53

Ferrero despacha Safin e garante final espanhola em Paris

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da Folha Online

A "Armada Espanhola" já garantiu hoje, de forma antecipada, o título de Roland Garros-2002, o sétimo na história, na edição mais espanhola de todos os tempos.

Juan Carlos Ferrero venceu o russo Marat Safin por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4, e fará a final do segundo Grand Slam do ano contra o compatriota Albert Costa, que derrotou Alex Corretja, vice-campeão do ano passado, na outra semifinal.

Reuters

Ferrero vibra com a vitória

Além de colocar três tenistas nas semifinais, a Espanha ainda viu seu filho adotivo, Safin _que viveu dos 13 aos 19 no país, em Valência, justamente para desenvolver seu tênis no saibro_ ficar com a outra vaga na decisão e não atrapalhar uma final caseira.

Será a terceira vez que dois tenistas espanhóis decidirão o título do Aberto da França, repetindo o feito de 1998 _quando Carlos Moyá foi campeão vencendo o próprio Corretja na final_ e de 1994 _quando Sergi Bruguera foi bicampeão em cima de Alberto Berasategui.

Na história dos 78 anos do Grand Slam francês, finais entre dois tenistas do mesmo país só tinham acontecido outras 14 vezes _cinco entre franceses e australianos e duas entre norte-americanos.

Na chave feminina deste ano, com três semifinalistas e a final sendo disputada amanhã entre as irmãs Venus e Serena Williams, os EUA também acabaram dominando o evento.

Ferrero, 22, vence assim o trauma das semifinais, já que nos dois anos anteriores tinha caído nesta mesma fase em Paris _perdeu em ambas para Guga_, e como o próximo rival disputará no domingo sua primeira decisão de Grand Slam.

O jogo
Hoje, "Mosquito", como Ferrero é conhecido, não deu chances ao atual líder da Corrida dos Campeões, vencendo o jogo em pouco mais de duas horas de disputa.

Foram 15 break-points conquistados pelo espanhol, sendo que seis deles foram convertidos em quebras de serviço. Safin só teve quatro chances para quebrar o saque do rival e, ainda assim, só o fez em duas delas.

O russo ainda teve um número muito maior de erros não-forçados _76 a 49_, que o levaram à loucura, e atinginram seu ponto mais fraco: a cabeça. Nervoso, Safin não teve condições para esboçar uma reação.

Ferrero e Costa entram em quadra neste domingo, às 10h (de Brasília), para ver quem será o sétimo espanhol a levantar a taça dos Três Mosqueteiros _seguindo Manuel Santana (1961 e 64), Andrés Gimeno (1972), Sergi Bruguera (1993-94) e Carlos Moyá (1998).

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