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26/06/2002
-
18h53
da Folha Online
A surpreendente derrota para o suíço George Bastl e a eliminação na segunda rodada aumentaram as dúvidas sobre o fim da carreira de Pete Sampras. Mas o multicampeão norte-americano tratou de abafar estes rumores.
Sem erguer uma taça sequer em dois anos _desde Wimbledon-2000_, Sampras sofreu hoje sua pior derrota em 11 anos nas quadras de grama que o consagraram como maior vencedor de Grand Slams da história. Leia mais.
"Não vou encerrar minha carreira aqui com esta derrota. Quero abandonar o tênis em grande estilo e por isso penso em voltar no ano que vem", disse hoje o multicampeão norte-americano "Enquanto sentir que tenho condições de ganhar nos grandes torneios, continuarei a jogar."
A imagem do ídolo, ao final da partida traduziu seu sentimento sobre a derrota. Após jogar fora da quadra um forehand no match point do suíço, Sampras se arrastou cabisbaixo até a rede, onde cumprimentou seu algoz.
Voltou para sua cadeira e ainda ficou sentado por mais de dois minutos depois que Bastl já tinha ido embora. Só então se levantou e pegou a sacola e suas raquetes para ir embora. Praticamente sem olhar para a torcida, o heptacampeão de Wimbledon foi aplaudido de pé na saída da quadra.
Durante o jogo, Sampras desdobrava um papel branco e lia umas anotações. Mais tarde, revelaria ser um bilhete que sua mulher, Bridgette Wilson, havia escrito. O conteúdo, ele não revelou.
Acostumado a ser o dono da Quadra Central, Sampras jogou hoje na diminuta quadra 2, que tem apenas 3.000 lugares e dá uma intimidade com os torcedores que o multicampeão não está mais acostumado a ter.
Foi nesta mesma quadra que aconteceram algumas das maiores zebras de Wimbledon, como as eliminações precoces de ex-campeões como John McEnroe, Jimmy Connors, Ilie Nastase, Richard Krajicek, Andre Agassi e Pat Cash. Por tantas surpresas, a quadra 2 é chamada de "Cemitério dos Campeões".
"Quando soube que jogaria nesta quadra, não fiquei muito feliz. Gostaria de ter me apresentado num dos palcos principais. Tendo vencido esta 'coisa' [Wimbledon] algumas vezes, gostaria de ter sido escalado para outra quadra", reclamou Sampras, maior campeão da história do Grand Slam inglês.
Mesmo irritado, o tenista que terminou seis temporadas como número um do mundo admitiu que não jogou bem. "Pensei que fosse vencer o jogo, mesmo quando fiquei com dois sets de desvantagem. Lutei muito para empatar a partida e fiquei muito desapontado. Será um vôo muito duro de volta para casa."
O carrasco de Sampras, Bastl, disse que vai ser uma boa história para contar ao final de sua carreira.
"Que vitória, hein?", disse o suíço, ao abrir a entrevista. "Conquistei as oportunidades porque pratiquei na grama todas as três últimas semanas. Venci três dos meus quatro últimos jogos e achei que tinha uma chance."
com agências internacionais
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Sampras diz que ainda tentará o oitavo título em Wimbledon
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A surpreendente derrota para o suíço George Bastl e a eliminação na segunda rodada aumentaram as dúvidas sobre o fim da carreira de Pete Sampras. Mas o multicampeão norte-americano tratou de abafar estes rumores.
Reuters Sampras deixa a quadra |
Sem erguer uma taça sequer em dois anos _desde Wimbledon-2000_, Sampras sofreu hoje sua pior derrota em 11 anos nas quadras de grama que o consagraram como maior vencedor de Grand Slams da história. Leia mais.
"Não vou encerrar minha carreira aqui com esta derrota. Quero abandonar o tênis em grande estilo e por isso penso em voltar no ano que vem", disse hoje o multicampeão norte-americano "Enquanto sentir que tenho condições de ganhar nos grandes torneios, continuarei a jogar."
A imagem do ídolo, ao final da partida traduziu seu sentimento sobre a derrota. Após jogar fora da quadra um forehand no match point do suíço, Sampras se arrastou cabisbaixo até a rede, onde cumprimentou seu algoz.
Voltou para sua cadeira e ainda ficou sentado por mais de dois minutos depois que Bastl já tinha ido embora. Só então se levantou e pegou a sacola e suas raquetes para ir embora. Praticamente sem olhar para a torcida, o heptacampeão de Wimbledon foi aplaudido de pé na saída da quadra.
Durante o jogo, Sampras desdobrava um papel branco e lia umas anotações. Mais tarde, revelaria ser um bilhete que sua mulher, Bridgette Wilson, havia escrito. O conteúdo, ele não revelou.
Acostumado a ser o dono da Quadra Central, Sampras jogou hoje na diminuta quadra 2, que tem apenas 3.000 lugares e dá uma intimidade com os torcedores que o multicampeão não está mais acostumado a ter.
Foi nesta mesma quadra que aconteceram algumas das maiores zebras de Wimbledon, como as eliminações precoces de ex-campeões como John McEnroe, Jimmy Connors, Ilie Nastase, Richard Krajicek, Andre Agassi e Pat Cash. Por tantas surpresas, a quadra 2 é chamada de "Cemitério dos Campeões".
"Quando soube que jogaria nesta quadra, não fiquei muito feliz. Gostaria de ter me apresentado num dos palcos principais. Tendo vencido esta 'coisa' [Wimbledon] algumas vezes, gostaria de ter sido escalado para outra quadra", reclamou Sampras, maior campeão da história do Grand Slam inglês.
Mesmo irritado, o tenista que terminou seis temporadas como número um do mundo admitiu que não jogou bem. "Pensei que fosse vencer o jogo, mesmo quando fiquei com dois sets de desvantagem. Lutei muito para empatar a partida e fiquei muito desapontado. Será um vôo muito duro de volta para casa."
O carrasco de Sampras, Bastl, disse que vai ser uma boa história para contar ao final de sua carreira.
"Que vitória, hein?", disse o suíço, ao abrir a entrevista. "Conquistei as oportunidades porque pratiquei na grama todas as três últimas semanas. Venci três dos meus quatro últimos jogos e achei que tinha uma chance."
com agências internacionais
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