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27/06/2002
-
07h03
da Folha Online
Há uma evidente diferença astronômica entre a segunda rodada de Wimbledon e a final da Copa do Mundo para qualquer brasileiro. Exceto para o tenista paulista Flávio Saretta, que buscará hoje, por volta das 11h (horário de Brasília), sua segunda vitória no mais tradicional torneio de tênis do mundo contra um alemão, o pouco conhecido Alexander Waske.
Com uma impressionante vitória de 3 sets a 2 em quase quatro horas e meia de jogo, Saretta foi o grande destaque do segundo dia do Grand Slam britânico ao eliminar o sueco ex-número um do mundo Thomas Johansson.
"Tive sorte por ter jogado na terça-feira e assim ficar livre para assistir à semifinal contra a Turquia", comemorou Saretta. "Quando venci o Johansson e vi que iria pegar um alemão, tive mais certeza ainda de que não ficaríamos de fora da final da Copa."
Palmeirense de coração, por pouco a paixão pelo futebol não afastou Saretta da raquete. "Eu só gostava de futebol, era o camisa 9. Comecei a jogar tênis por causa dos amigos, mas até os 12 anos eu me dividia entre os dois esportes. Só quando comecei a disputar alguns campeonatos é que me empolguei com o tênis."
Ele está confiante no time de Felipão e considera Rivaldo e Ronaldo como os homens capazes de levar o Brasil ao pentacampeonato. Sem, é claro, esquecer do goleiro palmeirense: "Com o Marcos no gol, fico sossegado."
Nesta temporada, o jogador de 21 anos nascido em Americana (SP) soma nove vitórias em eventos de primeira linha e 20 no geral _incluindo challengers, com um título nas Bermudas.
A "seleção alemã" que Saretta enfrentará atende pelo nome de Alexander Waske e é um total desconhecido. Aos 27 anos, precisou passar pelo qualifying para disputar o primeiro Grand Slam de sua carreira e ocupa o 158º lugar do ranking de entradas. Os dois jamais se enfrentaram no circuito.
Na estréia, o alemão venceu o italiano Andrea Gaudenzi, 67º colocado da Corrida dos Campeões, numa partida dramática de quatro sets que teve três tie-breaks.
Após vencer sua estréia na lendária grama do All England Lawn Tennis Club, o número três do Brasil nos rankings mundiais da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) _85º na Corrida e 71º colocado no ranking de entradas_, só ficando atrás de Meligeni e Guga, tenta agora pela primeira vez duas vitórias seguidas em um Grand Slam.
O outro brasileiro que ainda disputa o torneio mais antigo do mundo é o mineiro André Sá, que entra em quadra à tarde, contra o austríaco Stefan Koubek, 31º cabeça-de-chave e semifinalista do Aberto da Austrália, no início do ano.
Fernando Meligeni e Alexandre Simoni foram eliminados na abertura da competição. Guga, que seria um dos principais jogadores da competição, preferiu não arriscar seu recém-operado quadril na traiçoeira grama inglesa e nem entrou no torneio.
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Flávio Saretta antecipa Brasil x Alemanha hoje em Wimbledon
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Há uma evidente diferença astronômica entre a segunda rodada de Wimbledon e a final da Copa do Mundo para qualquer brasileiro. Exceto para o tenista paulista Flávio Saretta, que buscará hoje, por volta das 11h (horário de Brasília), sua segunda vitória no mais tradicional torneio de tênis do mundo contra um alemão, o pouco conhecido Alexander Waske.
Com uma impressionante vitória de 3 sets a 2 em quase quatro horas e meia de jogo, Saretta foi o grande destaque do segundo dia do Grand Slam britânico ao eliminar o sueco ex-número um do mundo Thomas Johansson.
"Tive sorte por ter jogado na terça-feira e assim ficar livre para assistir à semifinal contra a Turquia", comemorou Saretta. "Quando venci o Johansson e vi que iria pegar um alemão, tive mais certeza ainda de que não ficaríamos de fora da final da Copa."
Palmeirense de coração, por pouco a paixão pelo futebol não afastou Saretta da raquete. "Eu só gostava de futebol, era o camisa 9. Comecei a jogar tênis por causa dos amigos, mas até os 12 anos eu me dividia entre os dois esportes. Só quando comecei a disputar alguns campeonatos é que me empolguei com o tênis."
Ele está confiante no time de Felipão e considera Rivaldo e Ronaldo como os homens capazes de levar o Brasil ao pentacampeonato. Sem, é claro, esquecer do goleiro palmeirense: "Com o Marcos no gol, fico sossegado."
Nesta temporada, o jogador de 21 anos nascido em Americana (SP) soma nove vitórias em eventos de primeira linha e 20 no geral _incluindo challengers, com um título nas Bermudas.
A "seleção alemã" que Saretta enfrentará atende pelo nome de Alexander Waske e é um total desconhecido. Aos 27 anos, precisou passar pelo qualifying para disputar o primeiro Grand Slam de sua carreira e ocupa o 158º lugar do ranking de entradas. Os dois jamais se enfrentaram no circuito.
Na estréia, o alemão venceu o italiano Andrea Gaudenzi, 67º colocado da Corrida dos Campeões, numa partida dramática de quatro sets que teve três tie-breaks.
Após vencer sua estréia na lendária grama do All England Lawn Tennis Club, o número três do Brasil nos rankings mundiais da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) _85º na Corrida e 71º colocado no ranking de entradas_, só ficando atrás de Meligeni e Guga, tenta agora pela primeira vez duas vitórias seguidas em um Grand Slam.
O outro brasileiro que ainda disputa o torneio mais antigo do mundo é o mineiro André Sá, que entra em quadra à tarde, contra o austríaco Stefan Koubek, 31º cabeça-de-chave e semifinalista do Aberto da Austrália, no início do ano.
Fernando Meligeni e Alexandre Simoni foram eliminados na abertura da competição. Guga, que seria um dos principais jogadores da competição, preferiu não arriscar seu recém-operado quadril na traiçoeira grama inglesa e nem entrou no torneio.
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