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02/07/2002
-
16h44
da Folha Online
Em uma decisão considerada surpreendente, o técnico José Antonio Camacho anunciou hoje que está deixando a seleção da Espanha depois de quatro anos no comando da equipe. A Federação Espanhola de Futebol considerava bom o trabalho de Camacho e pretendia que ele continuasse no cargo até o final de seu contrato, em 2004 _após a Eurocopa de Portugal.
"A vida é feita de muitos estágios e, no meu caso, acho que que é o fim de um deles. Pensei muito nos últimos tempos e acho que não poderia ficar no cargo por mais dois ou quatro anos, caso eu continuasse até a próxima Copa. Sinto falta do contato diário como os jogadores, do trabalho de clube" explicou Camacho, 47.
Camacho assumiu a equipe em 1998, no lugar de Javier Clemente, e garantiu que a decisão de deixar o cargo foi exclusivamente sua. "Gostei muito desses quatro anos. Os dirigentes da federação sempre me apoiaram. Mas agora chegou o momento de um novo recomeço na minha carreira", completou o treinador.
O técnico da seleção sub-21, Iñaki Saez, vai assumir a seleção até que a federação indique o nome do novo treinador. Alguns candidatos são Luís Aragonés, do Atlético de Madrid, Javier Irureta do Deportivo La Coruña, e Victor Fernandez, do Celta de Vigo.
Além de Camacho, outros 15 treinadores deixaram o cargo depois da Copa do Mundo.
Portugal demitiu Antônio Oliveira, a Croácia fez o mesmo com Mirko Jozic, o saudita Nasser Al-Joharr não foi perdoado depois da péssima campanha da equipe na Copa e o polonês Jerzy Engel também foi sacado. Hoje, a Federação Francesa de Futebol confirmou a demissão de Roger Lemerre.
Outros abandonaram o cargo. Foram eles o uruguaio Victor Púa, o italiano Cesare Maldini, que deixou o Paraguai, o esloveno Skrecko Katanec, o brasileiro Alexandre Guimarães, ex-Costa Rica, o iugoslavo Bora Milutinovic, que dirigiu a China, o holandês Guus Hiddink, ídolo da Coréia do Sul, o mexicano Javier Aguirre, o francês Phillipe Troussier, do Japão, e o belga Robert Waseige.
Por fim, o técnico da seleção brasileira Luiz Felipe Scolari confirmou hoje que "está desempregado" e que somente em 10 ou 15 dias tomará uma decisão sobre o seu futuro.
com agências internacionais
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Técnico da Espanha supreende e anuncia saída do cargo
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Em uma decisão considerada surpreendente, o técnico José Antonio Camacho anunciou hoje que está deixando a seleção da Espanha depois de quatro anos no comando da equipe. A Federação Espanhola de Futebol considerava bom o trabalho de Camacho e pretendia que ele continuasse no cargo até o final de seu contrato, em 2004 _após a Eurocopa de Portugal.
"A vida é feita de muitos estágios e, no meu caso, acho que que é o fim de um deles. Pensei muito nos últimos tempos e acho que não poderia ficar no cargo por mais dois ou quatro anos, caso eu continuasse até a próxima Copa. Sinto falta do contato diário como os jogadores, do trabalho de clube" explicou Camacho, 47.
Camacho assumiu a equipe em 1998, no lugar de Javier Clemente, e garantiu que a decisão de deixar o cargo foi exclusivamente sua. "Gostei muito desses quatro anos. Os dirigentes da federação sempre me apoiaram. Mas agora chegou o momento de um novo recomeço na minha carreira", completou o treinador.
O técnico da seleção sub-21, Iñaki Saez, vai assumir a seleção até que a federação indique o nome do novo treinador. Alguns candidatos são Luís Aragonés, do Atlético de Madrid, Javier Irureta do Deportivo La Coruña, e Victor Fernandez, do Celta de Vigo.
Além de Camacho, outros 15 treinadores deixaram o cargo depois da Copa do Mundo.
Portugal demitiu Antônio Oliveira, a Croácia fez o mesmo com Mirko Jozic, o saudita Nasser Al-Joharr não foi perdoado depois da péssima campanha da equipe na Copa e o polonês Jerzy Engel também foi sacado. Hoje, a Federação Francesa de Futebol confirmou a demissão de Roger Lemerre.
Outros abandonaram o cargo. Foram eles o uruguaio Victor Púa, o italiano Cesare Maldini, que deixou o Paraguai, o esloveno Skrecko Katanec, o brasileiro Alexandre Guimarães, ex-Costa Rica, o iugoslavo Bora Milutinovic, que dirigiu a China, o holandês Guus Hiddink, ídolo da Coréia do Sul, o mexicano Javier Aguirre, o francês Phillipe Troussier, do Japão, e o belga Robert Waseige.
Por fim, o técnico da seleção brasileira Luiz Felipe Scolari confirmou hoje que "está desempregado" e que somente em 10 ou 15 dias tomará uma decisão sobre o seu futuro.
com agências internacionais
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