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03/07/2002
-
02h06
da Folha de S.Paulo
Ao firmar parceria com a AmBev, em 24 de maio de 2001, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) incluiu uma comissão de quase US$ 8 milhões (cerca de R$ 23 milhões) a um ex-sócio do presidente Ricardo Teixeira pela intermediação do negócio.
Com sede-fantasma no Rio, a MB Consultoria Ltda., do empresário Renato Tiraboschi, que havia mantido sociedade com Teixeira em um restaurante, foi credenciada a tocar a transação já na reta final das negociações.
O caso foi alvo de investigação da CPI do Futebol, no Senado, após ser divulgado pela Folha com base em levantamentos em cartórios de São Paulo e do Rio.
Na época em que assinou o contrato com a AmBev -de pelo menos US$ 10 milhões anuais até 2018-, Teixeira disse que não havia intermediários como no contestado acordo com a Nike, pelo qual a CBF se comprometera a pagar US$ 8 milhões de comissão à agência Traffic.
A AmBev, fusão da Brahma com a Antarctica, substituiu a Coca-Cola, que teve seu contrato rescindido pela CBF por não aceitar o reajuste pedido.
Tiraboschi, que jamais atuara no marketing esportivo, trabalhou na redação do contrato, na discussão de seu aspecto jurídico e na emissão do recibo.
A Brahma havia tentado ligar sua imagem à seleção em 1994, usando artifícios para aparecer nas transmissões da Globo, patrocinada pela Kaiser, e da Bandeirantes, patrocinada pela Antarctica. A Globo chegou a mutilar imagens de jogos para ocultar painéis da Brahma, que até levou torcida contratada aos estádios.
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Leia mais: Copa do Mundo-2002
Comissão do contrato de patrocínio foi investigado pela CPI
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Ao firmar parceria com a AmBev, em 24 de maio de 2001, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) incluiu uma comissão de quase US$ 8 milhões (cerca de R$ 23 milhões) a um ex-sócio do presidente Ricardo Teixeira pela intermediação do negócio.
Com sede-fantasma no Rio, a MB Consultoria Ltda., do empresário Renato Tiraboschi, que havia mantido sociedade com Teixeira em um restaurante, foi credenciada a tocar a transação já na reta final das negociações.
O caso foi alvo de investigação da CPI do Futebol, no Senado, após ser divulgado pela Folha com base em levantamentos em cartórios de São Paulo e do Rio.
Na época em que assinou o contrato com a AmBev -de pelo menos US$ 10 milhões anuais até 2018-, Teixeira disse que não havia intermediários como no contestado acordo com a Nike, pelo qual a CBF se comprometera a pagar US$ 8 milhões de comissão à agência Traffic.
A AmBev, fusão da Brahma com a Antarctica, substituiu a Coca-Cola, que teve seu contrato rescindido pela CBF por não aceitar o reajuste pedido.
Tiraboschi, que jamais atuara no marketing esportivo, trabalhou na redação do contrato, na discussão de seu aspecto jurídico e na emissão do recibo.
A Brahma havia tentado ligar sua imagem à seleção em 1994, usando artifícios para aparecer nas transmissões da Globo, patrocinada pela Kaiser, e da Bandeirantes, patrocinada pela Antarctica. A Globo chegou a mutilar imagens de jogos para ocultar painéis da Brahma, que até levou torcida contratada aos estádios.
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