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03/07/2002 - 02h14

Carreata no Rio é interrompida com ônibus da seleção apedrejado

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ANA PAULA GRABÓIS
da Folha Online no Rio

Os jogadores e os integrantes da comissão técnica da seleção brasileira interromperam, por volta das 2h da madrugada, a carreata que os levaria até a praia de Copacana, ponto final do roteiro de comemorações no Rio de Janeiro.

Todos desceram do trio elétrico na praia do Botafogo e subiram no ônibus, com símbolos da Nike, patrocinadora da seleção, para seguir de volta para a Base Aérea do Galeão e pegar o avião para São Paulo.

A torcida que se aglomerava em Copacabana ficou profundamente decepcionada. Ao dar meia volta para retornar ao aeroporto, o ônibus com os jogadores foi apedrejado pelos torcedores.

Três janelas foram estilhaçadas e uma inteiramente quebrada por pedras, mas o veículo não parou, superando a multidão nas avenidas em Botafogo com a ajuda de batedores da polícia.

Em Copacabana, ao correr a notícia da desistência dos pentacampeões de seguirem até o final, houve um princípio de arrastão, logo contido pelo policiamento.

A festa no Sambódromo paulista, no entanto, também está comprometida pelo atraso na programação. Tudo dependerá do ânimo dos jogadores. Caso cheguem cansados em São Paulo, a comemoração será cancelada. Desde a saída de Tóquio, a delegação está festejando a conquista do pentacampeonato mundial há mais de 45 horas.

O goleiro Marcos, por exemplo, mal conseguia ficar de pé no caminhão de som que levava os jogadores tal seu cansaço.

O governador do Estado, Geraldo Alckmin, e a prefeita da capital, Marta Suplicy, já se em encontram no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, à espera da chegada do restante da delegação da seleção brasileira.

Marta Suplicy deixou temporariamente o local e rumou para um hotel nas proximidades para aguardar em um ambiente mais tranquilo, mas sua presença na recepção aos jogadores está confirmada.

Deverão desembarcar em São Paulo o goleiro Marcos, os laterais Cafu, Roberto Carlos e Belletti, os meias Ricardinho e Juninho, e os atacantes Denílson e Luizão. O técnico Luiz Felipe Scolari e o meia Ronaldinho Gaúcho partirão direto do Galeão para Porto Alegre.

Revolta
A exemplo do que ocorreu em Brasília, os bombeiros do Rio de Janeiro também revoltaram-se com os jogadores da seleção, que preferiram desfilar pelas ruas e avenidas em cima de um trio elétrico em vez de um caminhão da corporação.

O Corpo de Bombeiros chegou a levar um caminhão para a Base Aérea do Galeão, preterido pelos integrantes da seleção. Houve bate-boca de bombeiros com componentes do trio elétrico.

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