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03/07/2002
-
02h05
da Folha de S.Paulo
A Fifa repetiu a gafe cometida na Copa de 1998 e escolheu um vice-campeão como melhor jogador do Mundial de 2002: o goleiro alemão Oliver Kahn, 33, eleito com 25% dos votos.
A surpresa foi ainda maior porque, apesar de sua atuação razoável na final, Kahn foi diretamente responsável pela derrota de sua seleção, pois rebateu um chute de Rivaldo nos pés de Ronaldo, propiciando-lhe a chance de completar para o gol vazio e de marcar o primeiro tento brasileiro.
Em 1998, a Bola de Ouro da Fifa foi dada ao brasileiro Ronaldo, que acabou sendo o destaque negativo daquela final, já que entrou em campo debilitado devido a uma crise nervosa que tivera horas antes (não conseguindo mostrar seu verdadeiro futebol).
A segunda gafe consecutiva da Fifa aconteceu porque, mais uma vez, a entidade realizou a votação antes do início da disputa pelo terceiro lugar, ocorrida, desta vez, em Seul (Coréia do Sul), e antes da decisão, realizada na cidade de Yokohama, no Japão.
Com isso, todos os representantes da imprensa internacional que votaram (os presentes nos dois estádios) ainda não tinham assistido à final, e parte deles não tinha nem acompanhado a disputa pela terceira colocação.
Isso também explica a atribuição da Bola de Bronze (terceiro lugar) ao zagueiro sul-coreano Hong Myung-bo (com 18% dos votos). Afinal, Hong falhou feio no início da disputa pelo terceiro lugar, pisando na bola e permitindo que o atacante turco Hakan Sukur marcasse o gol mais rápido da história das Copas, aos 11 segundos de partida.
O Brasil ficou com a segunda, a quarta, a quinta e a oitava colocações na disputa organizada pela Fifa. A Bola de Prata foi para Ronaldo (21% dos votos). Rivaldo ficou em quarto lugar (16%), Ronaldinho foi o quinto colocado (9%), e Roberto Carlos ficou em oitavo lugar (2%). A entidade realiza essa eleição desde a Copa da Espanha, em 1982.
Kahn já tinha sido eleito o melhor goleiro do Mundial pela Fifa, recebendo o troféu Lev Yashin, uma homenagem ao ex-goleiro soviético, que é considerado o melhor de todos na posição.
O goleiro do Bayern de Munique, que começou sua carreira no Karlsruher, chegou à final da Copa tendo sofrido apenas um gol. Apesar da falha na final, ele foi o grande responsável pela boa campanha da Alemanha no torneio.
A escolha de Kahn constituiu a primeira vez em que a Fifa deu o prêmio a um goleiro. Em 1982, o premiado foi o atacante italiano Paolo Rossi. Em 1986, o craque argentino Diego Maradona ficou com o prêmio. Em 1990, o escolhido foi o atacante italiano Salvatore Schillaci. Em 1994, Romário recebeu a Bola de Ouro.
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A Fifa repetiu a gafe cometida na Copa de 1998 e escolheu um vice-campeão como melhor jogador do Mundial de 2002: o goleiro alemão Oliver Kahn, 33, eleito com 25% dos votos.
A surpresa foi ainda maior porque, apesar de sua atuação razoável na final, Kahn foi diretamente responsável pela derrota de sua seleção, pois rebateu um chute de Rivaldo nos pés de Ronaldo, propiciando-lhe a chance de completar para o gol vazio e de marcar o primeiro tento brasileiro.
Em 1998, a Bola de Ouro da Fifa foi dada ao brasileiro Ronaldo, que acabou sendo o destaque negativo daquela final, já que entrou em campo debilitado devido a uma crise nervosa que tivera horas antes (não conseguindo mostrar seu verdadeiro futebol).
A segunda gafe consecutiva da Fifa aconteceu porque, mais uma vez, a entidade realizou a votação antes do início da disputa pelo terceiro lugar, ocorrida, desta vez, em Seul (Coréia do Sul), e antes da decisão, realizada na cidade de Yokohama, no Japão.
Com isso, todos os representantes da imprensa internacional que votaram (os presentes nos dois estádios) ainda não tinham assistido à final, e parte deles não tinha nem acompanhado a disputa pela terceira colocação.
Isso também explica a atribuição da Bola de Bronze (terceiro lugar) ao zagueiro sul-coreano Hong Myung-bo (com 18% dos votos). Afinal, Hong falhou feio no início da disputa pelo terceiro lugar, pisando na bola e permitindo que o atacante turco Hakan Sukur marcasse o gol mais rápido da história das Copas, aos 11 segundos de partida.
O Brasil ficou com a segunda, a quarta, a quinta e a oitava colocações na disputa organizada pela Fifa. A Bola de Prata foi para Ronaldo (21% dos votos). Rivaldo ficou em quarto lugar (16%), Ronaldinho foi o quinto colocado (9%), e Roberto Carlos ficou em oitavo lugar (2%). A entidade realiza essa eleição desde a Copa da Espanha, em 1982.
Kahn já tinha sido eleito o melhor goleiro do Mundial pela Fifa, recebendo o troféu Lev Yashin, uma homenagem ao ex-goleiro soviético, que é considerado o melhor de todos na posição.
O goleiro do Bayern de Munique, que começou sua carreira no Karlsruher, chegou à final da Copa tendo sofrido apenas um gol. Apesar da falha na final, ele foi o grande responsável pela boa campanha da Alemanha no torneio.
A escolha de Kahn constituiu a primeira vez em que a Fifa deu o prêmio a um goleiro. Em 1982, o premiado foi o atacante italiano Paolo Rossi. Em 1986, o craque argentino Diego Maradona ficou com o prêmio. Em 1990, o escolhido foi o atacante italiano Salvatore Schillaci. Em 1994, Romário recebeu a Bola de Ouro.
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