Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/07/2002 - 04h45

Desfigurada, seleção chega a SP e ainda tem fôlego para mais festa

Publicidade

da Folha Online

Depois de mais de 24 horas de viagem e um dia de festa desfilando pelas ruas do país, a "operação tartaruga" da seleção brasileira chegou à São Paulo às 4h30 e ainda teve fôlego para um terceiro desfile, no Sambódromo.

Exausta e desfigurada devido ao enorme atraso, a delegação pentacampeã hesitou até a última hora, mas atendeu ao pedido das autoridades paulistas para encerrar os festejos na cidade.

Nove atletas desembarcaram no aeroporto de Cumbica _Marcos, Cafu, Belletti, Kleberson, Ricardinho, Juninho, Roberto Carlos, Kaká e Denílson_, às 4h30, sem a taça, e foram recepcionados pelo governador Geraldo Alckmin e pela prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que seguiram no ônibus com os jogadores até o Sambódromo, para uma "rápida passagem". O volante Kleberson foi o único que desistiu da terceira etapa do festejo e se dirigiu a um hotel da capital.

A festa programada no local, com mais de 12 horas de atraso ainda reuniu cerca de três mil pessoas no final da madrugada, com integrantes das escolas de samba da elite paulista.

Fatigados pela "maratona" que teve início por volta das 10 horas, em Brasília, o grupo pediu para encerrar a carreata no Rio de Janeiro em Botafogo. A decisão revoltou os torcedores fluminenses, que esperavam que os jogadores cumprissem o trajeto até Copacabana.

"Gente, desculpa. Já estamos há horas nestas festividades, os jogadores estão muito cansados e eu preciso levá-los para casa", disse o técnico Luiz Felipe Scolari.

A delegação então trocou o trio elétrico que desfilava, ao lado dos cantores Zeca Pagodinho e Ivete Sangalo por um ônibus da Nike, empresa patrocinadora da CBF, que teve quadro vidros apedrejados.

Por onde passou, a equipe nacional gerou congestionamento e tumulto nas ruas do Rio.

Na sequência, o grupo, que já não contava com Lúcio e Gilberto Silva, além dos baianos Dida, Vampeta, Júnior e Edílson, e de Rogério Ceni, Roque Júnior, Luizão e Edmílson, que foram para São Paulo, sofreu mais um racha. Rivaldo seguiu para Mogi Mirim (162 km da capital), os gaúchos Anderson Polga e Ronaldinho foram para Porto Alegre ao lado do técnico Luiz Felipe Scolari, e o atacante Ronaldo ficou na capital fluminense.

O restante dos jogadores seguiram para o aeroporto Galeão, onde seguiram para São Paulo. Clique aqui para ver detalhadamente como foi a festa no Rio.

Na capital federal, a delegação completa foi recepcionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e uma multidão de aproximadamente 500 mil torcedores.

Clique aqui para conferir passo a passo como foram os festejos no Distrito Federal.

Leia mais: Copa do Mundo-2002
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página