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31/07/2002
-
08h00
MARCELO MORA
da Folha Online
Nas entrevistas, às vésperas da decisão da Libertadores, o atacante Somália procura seguir à risca o roteiro estabelecido para não dar munição ao adversário, o Olimpia, do Paraguai, e evita as declarações polêmicas. Prefere os manjadíssimos jargões futebolísticos e satisfaz a todos.
Por vezes, no entanto, fala de si na terceira pessoa. Por exemplo: "O grupo está unido. O Somália vive seu melhor momento na carreira..." e por aí vai. Tal hábito, de falar na terceira pessoa, é comum em alguns jogadores extrovertidos, como Viola, Túlio, Mirandinha, Dadá Maravilha, entre outros que se consagraram e se consagram como artilheiros no futebol brasileiro.
Questionado sobre esse assunto, Somália acabou revelando que é fã do atacante Viola, revelado pelo Corinthians e que já atuou em clubes como Palmeiras, Santos e Vasco. "Sou fã do Viola desde a época do Corinthians, principalmente pelas coreografias e pelas brincadeiras. Também curtia a maneira como o Marcelinho [Carioca] comemorava os seus gols", afirmou.
Apesar de citar Viola e Marcelinho, Somália negou ser torcedor do Corinthians. "Dos grandes clubes, acompanhava mais o Flamengo quando era criança", falou.
Comedido durante as entrevistas, Somália garante que também é um jogador extrovertido. "A gente procura mostrar um pouco mais de sobriedade nestes momentos. Mas quando estamos só entre nós, na concentração, costumo brincar bastante com os companheiros", revela.
Apesar disso, o atacante fica na dúvida se repeteria em campo as coreografias executados pelo ex-jogador corintiano. "Difícil falar se eu arriscaria fazer uma comemoração nesse estilo, porque antes de tudo tem de se respeitar o adversário", disse, lembrando da imitação de um porco feita por Viola, em uma final entre Corinthians e Palmeiras, em 93. O atacante corintiano fez o gol, mas a equipe do Parque Antarctica acabou se sagrando campeã paulista naquele ano, quebrando um jejum de 17 anos sem títulos.
Contratado ao América-MG, clube que o revelou, no início da temporada para suprir a vaga deixada por Magrão, Somália custou a se firmar como titular do São Caetano. Apenas nos últimos jogos ganhou definitivamente a posição que vinha sendo ocupada por Brandão.
Com a possibilidade da conquista do título da Libertadores, Somália aos poucos vai deixando a modéstia de lado e já se vê alçando vôos mais altos. "Hoje, por estar aqui no São Caetano, disputando finais de campeonato, já me vejo vestindo a camisa de qualquer grande clube do futebol brasileiro", finalizou, sem adiantar qual seria o time de sua preferência.
Saiba tudo sobre a Taça Libertadores
Somália revela que é fã do estilo extrovertido de Viola
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da Folha Online
Nas entrevistas, às vésperas da decisão da Libertadores, o atacante Somália procura seguir à risca o roteiro estabelecido para não dar munição ao adversário, o Olimpia, do Paraguai, e evita as declarações polêmicas. Prefere os manjadíssimos jargões futebolísticos e satisfaz a todos.
Por vezes, no entanto, fala de si na terceira pessoa. Por exemplo: "O grupo está unido. O Somália vive seu melhor momento na carreira..." e por aí vai. Tal hábito, de falar na terceira pessoa, é comum em alguns jogadores extrovertidos, como Viola, Túlio, Mirandinha, Dadá Maravilha, entre outros que se consagraram e se consagram como artilheiros no futebol brasileiro.
Questionado sobre esse assunto, Somália acabou revelando que é fã do atacante Viola, revelado pelo Corinthians e que já atuou em clubes como Palmeiras, Santos e Vasco. "Sou fã do Viola desde a época do Corinthians, principalmente pelas coreografias e pelas brincadeiras. Também curtia a maneira como o Marcelinho [Carioca] comemorava os seus gols", afirmou.
Apesar de citar Viola e Marcelinho, Somália negou ser torcedor do Corinthians. "Dos grandes clubes, acompanhava mais o Flamengo quando era criança", falou.
Comedido durante as entrevistas, Somália garante que também é um jogador extrovertido. "A gente procura mostrar um pouco mais de sobriedade nestes momentos. Mas quando estamos só entre nós, na concentração, costumo brincar bastante com os companheiros", revela.
Apesar disso, o atacante fica na dúvida se repeteria em campo as coreografias executados pelo ex-jogador corintiano. "Difícil falar se eu arriscaria fazer uma comemoração nesse estilo, porque antes de tudo tem de se respeitar o adversário", disse, lembrando da imitação de um porco feita por Viola, em uma final entre Corinthians e Palmeiras, em 93. O atacante corintiano fez o gol, mas a equipe do Parque Antarctica acabou se sagrando campeã paulista naquele ano, quebrando um jejum de 17 anos sem títulos.
Contratado ao América-MG, clube que o revelou, no início da temporada para suprir a vaga deixada por Magrão, Somália custou a se firmar como titular do São Caetano. Apenas nos últimos jogos ganhou definitivamente a posição que vinha sendo ocupada por Brandão.
Com a possibilidade da conquista do título da Libertadores, Somália aos poucos vai deixando a modéstia de lado e já se vê alçando vôos mais altos. "Hoje, por estar aqui no São Caetano, disputando finais de campeonato, já me vejo vestindo a camisa de qualquer grande clube do futebol brasileiro", finalizou, sem adiantar qual seria o time de sua preferência.
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