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20/09/2002
-
19h15
enviado especial da Folha Online ao Rio
No ano em que sofreu com a pior contusão de sua carreira, a inflamação no quadril direito que o tirou de ação por dois meses e o fez desabar nos rankings da ATP, Guga diz que cumpre seus principais objetivos da temporada se ganhar o jogo de duplas do confronto com o Canadá pela Copa Davis, neste sábado, às 12h, no Rio.
Com isso, ele garantiria a permanência do Brasil na divisão de elite da Copa Davis, o Grupo Mundial, e manteria o tabu de nunca ter sido rebaixado na competição, em três repescagens disputadas.
E, assim, teria cumprido todos os objetivos que se impôs no início do ano, após passar por uma artroscopia para curar o problema do quadril: voltar a jogar bem, vencer um torneio e classificar o Brasil na Davis.
Guga joga ao lado de André Sá contra Daniel Nestor, número um do ranking de duplas, e Simon Larose, com acompanhamento em tempo real da Folha Online.
"Depois de Sauípe e destes jogos aqui, não tenho muitos planos para até o final do ano ainda não. Se ganharmos esta série, já terei cumprido meus objetivos do ano", disse Guga, após a vitória sobre Daniel Nestor, que fez 2 a 0 para o Brasil no placar do confronto com o os canadenses.
Guga voltou às quadras em abril e penou para voltar a jogar bem. Acumulou derrotas, perdeu a invencibilidade de dois anos em Roland Garros e atingiu suas piores colocações no ranking de entradas desde que ergueu pela primeira vez o título do Grand Slam francês, em 1997, quando se revelou para o mundo.
No segundo semestre, longe de seu piso favorito, o saibro, Guga reencontrou seu jogo e fez boa campanha no Aberto dos EUA, derrotando o russo Marat Safin, então número dois do mundo.
Na semana passada, veio a redenção. Torneio da Costa do Sauípe, Bahia. Com a torcida ao seu lado, o catarinense jogou bem nos cinco jogos e conquistou seu primeiro título após um jejum de 13 meses. De quebra, foi campeão de um torneio da ATP Tour pela primeira vez em quadras brasileiras.
Agora, mais uma vez em casa, pode impedir que o Brasil caia para os grupos regionais da Davis, uma espécie de Segunda divisão pela primeira vez desde 1993.
O Brasil aposta no entrosamento da dupla Guga/Sá, que foi à final da Costa do Sauípe, mas não levou o título porque Guga estava cansado por ter feito a final de simples poucas horas antes.
Os canadenses, acreditam que têm tradição nas duplas e o talento de Nestor para pelo menos impedir que os dois jogos de domingo se tornem meros amistosos. Mas seus dois duplistas nunca jogaram juntos.
Leia mais sobre a Copa Davis:
Guga diz que cumpre objetivos do ano se ganhar nas duplas
FERNANDO CAMINATIenviado especial da Folha Online ao Rio
No ano em que sofreu com a pior contusão de sua carreira, a inflamação no quadril direito que o tirou de ação por dois meses e o fez desabar nos rankings da ATP, Guga diz que cumpre seus principais objetivos da temporada se ganhar o jogo de duplas do confronto com o Canadá pela Copa Davis, neste sábado, às 12h, no Rio.
Com isso, ele garantiria a permanência do Brasil na divisão de elite da Copa Davis, o Grupo Mundial, e manteria o tabu de nunca ter sido rebaixado na competição, em três repescagens disputadas.
E, assim, teria cumprido todos os objetivos que se impôs no início do ano, após passar por uma artroscopia para curar o problema do quadril: voltar a jogar bem, vencer um torneio e classificar o Brasil na Davis.
Guga joga ao lado de André Sá contra Daniel Nestor, número um do ranking de duplas, e Simon Larose, com acompanhamento em tempo real da Folha Online.
"Depois de Sauípe e destes jogos aqui, não tenho muitos planos para até o final do ano ainda não. Se ganharmos esta série, já terei cumprido meus objetivos do ano", disse Guga, após a vitória sobre Daniel Nestor, que fez 2 a 0 para o Brasil no placar do confronto com o os canadenses.
Guga voltou às quadras em abril e penou para voltar a jogar bem. Acumulou derrotas, perdeu a invencibilidade de dois anos em Roland Garros e atingiu suas piores colocações no ranking de entradas desde que ergueu pela primeira vez o título do Grand Slam francês, em 1997, quando se revelou para o mundo.
No segundo semestre, longe de seu piso favorito, o saibro, Guga reencontrou seu jogo e fez boa campanha no Aberto dos EUA, derrotando o russo Marat Safin, então número dois do mundo.
Na semana passada, veio a redenção. Torneio da Costa do Sauípe, Bahia. Com a torcida ao seu lado, o catarinense jogou bem nos cinco jogos e conquistou seu primeiro título após um jejum de 13 meses. De quebra, foi campeão de um torneio da ATP Tour pela primeira vez em quadras brasileiras.
Agora, mais uma vez em casa, pode impedir que o Brasil caia para os grupos regionais da Davis, uma espécie de Segunda divisão pela primeira vez desde 1993.
O Brasil aposta no entrosamento da dupla Guga/Sá, que foi à final da Costa do Sauípe, mas não levou o título porque Guga estava cansado por ter feito a final de simples poucas horas antes.
Os canadenses, acreditam que têm tradição nas duplas e o talento de Nestor para pelo menos impedir que os dois jogos de domingo se tornem meros amistosos. Mas seus dois duplistas nunca jogaram juntos.
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