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23/09/2002
-
07h32
enviado especial da Folha Online ao Rio
Passada a repescagem com o Canadá, a equipe brasileira da Copa Davis já começa a pensar na competição do ano que vem. E jogar em casa na primeira rodada é considerado peça chave na estratégia de tentar pela primeira vez atingir uma final.
Mas isso dependerá do adversário que o Brasil vai ter na abertura do torneio, que será definido em sorteio marcado para o próximo dia 4 de outubro, em Londres, na sede da ITF (Federação Internacional de Tênis).
Definidos os confrontos, o mando dos jogos e a decisão de quem escolhe o piso da disputa sai de acordo com o último duelo entre os rivais. Por exemplo, antes de 2002, Brasil e Canadá tinham jogado juntos pela última vez em quadras canadenses, por isso, no confronto da repescagem deste ano, o Brasil pôde jogar no Rio.
Dos 16 classificados para o Grupo Mundial em 2003, apenas Espanha, Suíça e República Tcheca dão ao Brasil o direito de jogar em casa. Contra Rússia, Suécia, Grã-Bretanha, Croácia, Bélgica e Holanda, a definição sairia por sorteio, porque os últimos duelos contra estas equipes foram há muito tempo.
Porém se os rivais forem EUA, França, Austrália, Argentina, Alemanha ou Romênia, o Brasil terá de estrear fora de casa.
A integração dos tenistas brasileiros com a torcida, que na Davis pode se manifestar entre os pontos, é sempre apontada como um dos maiores trunfos para uma boa campanha. Por isso, o capitão Ricardo Acioly considera mais importante poder jogar em casa na primeira fase do que ser cabeça-de-chave.
"É praticamente indiferente ser cabeça-de-chave, o mais importante é poder jogar em casa. Dependendo de quem for cabeça, vale mais a pena não ser, para poder pegar um cruzamento bom na primeira rodada", explicou Acioly.
Os cabeças-de-chave são definidos de acordo com um ranking. Pelos últimos resultados e pelo ranking de seus jogadores, é muito difícil que o Brasil fique entre os oito melhores desta lista e seja um dos pré-classificados.
França, Austrália, Espanha, Suécia, EUA, Rússia, Argentina e Holanda são os atuais top 8 do ranking e maiores favoritos às vagas de cabeça. O Brasil é o nono colocado.
"Todo mundo vê como nossos meninos jogam empolgados em casa. Temos que valorizar esta força extra. Mesmo assim, confio em um bom resultado porque o perfil do nosso time está mudando. Temos quatro jogadores entre os top 100 e começamos a ser mais competitivos nos outros pisos", completou Acioly.
Leia mais sobre a Copa Davis:
Brasil terá poucas chances de jogar em casa na Davis em 2003
FERNANDO CAMINATIenviado especial da Folha Online ao Rio
Passada a repescagem com o Canadá, a equipe brasileira da Copa Davis já começa a pensar na competição do ano que vem. E jogar em casa na primeira rodada é considerado peça chave na estratégia de tentar pela primeira vez atingir uma final.
Mas isso dependerá do adversário que o Brasil vai ter na abertura do torneio, que será definido em sorteio marcado para o próximo dia 4 de outubro, em Londres, na sede da ITF (Federação Internacional de Tênis).
Definidos os confrontos, o mando dos jogos e a decisão de quem escolhe o piso da disputa sai de acordo com o último duelo entre os rivais. Por exemplo, antes de 2002, Brasil e Canadá tinham jogado juntos pela última vez em quadras canadenses, por isso, no confronto da repescagem deste ano, o Brasil pôde jogar no Rio.
Dos 16 classificados para o Grupo Mundial em 2003, apenas Espanha, Suíça e República Tcheca dão ao Brasil o direito de jogar em casa. Contra Rússia, Suécia, Grã-Bretanha, Croácia, Bélgica e Holanda, a definição sairia por sorteio, porque os últimos duelos contra estas equipes foram há muito tempo.
Porém se os rivais forem EUA, França, Austrália, Argentina, Alemanha ou Romênia, o Brasil terá de estrear fora de casa.
A integração dos tenistas brasileiros com a torcida, que na Davis pode se manifestar entre os pontos, é sempre apontada como um dos maiores trunfos para uma boa campanha. Por isso, o capitão Ricardo Acioly considera mais importante poder jogar em casa na primeira fase do que ser cabeça-de-chave.
"É praticamente indiferente ser cabeça-de-chave, o mais importante é poder jogar em casa. Dependendo de quem for cabeça, vale mais a pena não ser, para poder pegar um cruzamento bom na primeira rodada", explicou Acioly.
Os cabeças-de-chave são definidos de acordo com um ranking. Pelos últimos resultados e pelo ranking de seus jogadores, é muito difícil que o Brasil fique entre os oito melhores desta lista e seja um dos pré-classificados.
França, Austrália, Espanha, Suécia, EUA, Rússia, Argentina e Holanda são os atuais top 8 do ranking e maiores favoritos às vagas de cabeça. O Brasil é o nono colocado.
"Todo mundo vê como nossos meninos jogam empolgados em casa. Temos que valorizar esta força extra. Mesmo assim, confio em um bom resultado porque o perfil do nosso time está mudando. Temos quatro jogadores entre os top 100 e começamos a ser mais competitivos nos outros pisos", completou Acioly.
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