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01/12/2002
-
18h20
A Rússia entrou hoje para o terceiro dia da final da Copa Davis com um sonho que parecia distante: virar o duelo sobre a França, em Paris, e, enfim, conquistar a competição pela primeira vez. E o título inédito veio. Com as vitórias em simples de Marat Safin e do reserva Mikhail Youzhny, o país fechou o duelo em 3 a 2.
O ponto decisivo foi alcançado por Youzhny no duelo de novatos com Paul-Henri Mathieu _ambos têm 20 anos. Mesmo com a pressão da torcida local, o jovem russo não se intimidou e, depois de estar perdendo por 2 sets a 0, virou para 3 a 2, em um jogo com mais de quatro horas de duração.
Com o título, a Rússia acaba com a "síndrome das finais". O país já tinha disputado duas decisões da Davis e deixado o título escapar em ambas as oportunidaes. Em 1994, caiu diante da Suécia por 4 a 1. No ano seguinte, os algozes foram os EUA, que venceram por 3 a 2.
A França, terceira maior vencedora da Davis, poderia ter alcançado sua décima conquista, a segunda consecutiva. No ano passado a equipe derrotou os australianos por 3 a 2. Os EUA, com 31 títulos, e a Austrália, com 27, são os maiores campeões da história.
Destino
Youzhny, a princípio, não deveria ter jogado a quinta e decisiva partida. O escalado era o experiente e campeão olímpico Ievguêni Kafelnikov, 28, mas ele sentiu muito cansaço após jogar na sexta-feira (em simples) e ontem (nas duplas), e acabou sendo vetado pelo capitão Shamil Tarpishev.
Talvez sentindo um pouco a responsabilidade de poder dar ao seu país o título inédito, já que a vitória de Marat Safin sobre Sebastién Grosjean deixou a série empatada em 2 a 2, o novato russo começou mal o jogo e foi presa fácil para o anfitrião, que ganhou os dois primeiros sets por 6/3 e 6/2.
Mas surpreendentemente Youzhny reagiu e começou a estragar a festa dos franceses. Venceu o terceiro set por 6/3, o quarto por 7/5, e o último por 6/4, calando os torcedores que lotaram o ginásio coberto de Paris-Bercy e entrando para a história da Copa Davis.
Leia mais: no especial de Tênis
Após dois vices, Rússia cala Paris e é campeã da Davis pela 1ª vez
da Folha OnlineA Rússia entrou hoje para o terceiro dia da final da Copa Davis com um sonho que parecia distante: virar o duelo sobre a França, em Paris, e, enfim, conquistar a competição pela primeira vez. E o título inédito veio. Com as vitórias em simples de Marat Safin e do reserva Mikhail Youzhny, o país fechou o duelo em 3 a 2.
O ponto decisivo foi alcançado por Youzhny no duelo de novatos com Paul-Henri Mathieu _ambos têm 20 anos. Mesmo com a pressão da torcida local, o jovem russo não se intimidou e, depois de estar perdendo por 2 sets a 0, virou para 3 a 2, em um jogo com mais de quatro horas de duração.
Reuters Youzhny vira herói russo |
Com o título, a Rússia acaba com a "síndrome das finais". O país já tinha disputado duas decisões da Davis e deixado o título escapar em ambas as oportunidaes. Em 1994, caiu diante da Suécia por 4 a 1. No ano seguinte, os algozes foram os EUA, que venceram por 3 a 2.
A França, terceira maior vencedora da Davis, poderia ter alcançado sua décima conquista, a segunda consecutiva. No ano passado a equipe derrotou os australianos por 3 a 2. Os EUA, com 31 títulos, e a Austrália, com 27, são os maiores campeões da história.
Destino
Youzhny, a princípio, não deveria ter jogado a quinta e decisiva partida. O escalado era o experiente e campeão olímpico Ievguêni Kafelnikov, 28, mas ele sentiu muito cansaço após jogar na sexta-feira (em simples) e ontem (nas duplas), e acabou sendo vetado pelo capitão Shamil Tarpishev.
Talvez sentindo um pouco a responsabilidade de poder dar ao seu país o título inédito, já que a vitória de Marat Safin sobre Sebastién Grosjean deixou a série empatada em 2 a 2, o novato russo começou mal o jogo e foi presa fácil para o anfitrião, que ganhou os dois primeiros sets por 6/3 e 6/2.
Mas surpreendentemente Youzhny reagiu e começou a estragar a festa dos franceses. Venceu o terceiro set por 6/3, o quarto por 7/5, e o último por 6/4, calando os torcedores que lotaram o ginásio coberto de Paris-Bercy e entrando para a história da Copa Davis.
Leia mais: no especial de Tênis
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