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05/12/2002
-
01h15
RODRIGO BUENO
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S. Paulo
De vilão a herói em 90 minutos. Essa foi a sina do atacante Guilherme, 28, que havia perdido um pênalti na partida de ida contra o Fluminense, vencida pelo rival por 1 a 0.
Na véspera da partida, o atacante dizia: "Espero que não falhe de novo". "Não costumo errar duas vezes e confio em mim e no Corinthians. Espero que seja o meu dia". Foi.
Guilherme, ciceroneado por Gil, outro destaque corintiano ontem, foi decisivo, como nos velhos tempos. Com os dois gols marcados, tornou-se o artilheiro do time no Brasileiro (13 gols).
Demorou, é verdade, mas o jogador mostrou disposição incomum na partida de ontem. No primeiro tempo, enquanto Gil brilhava, o atacante, bem ao seu estilo, reclamava -e errava.
Tentou bicicleta, tabelas, furou, chutou, em vão. Mesmo assim, chamava a torcida, que não lhe deu muita bola no começo do segundo tempo. Após uma falha, os torcedores pediram Leandro. Guilherme não se abateu.
Em seguida veio o gol, um presente de Kléber. Passou a jogar com a torcida, solto. E melhor.
Veio o segundo gol, sacramentando de vez as pazes.
Missão cumprida, o centroavante corintiano deixou o campo como merecia, aplaudido. E desabafou: "Sabia que se o Corinthians fosse eliminado eu não teria mais chances de ficar aqui, mas hoje [ontem] deu tudo certo. Estava tranquilo e hoje fui o herói", afirmou.
Leia mais: Campeonato Brasileiro
Guilherme se redime e desabafa
EDUARDO ARRUDARODRIGO BUENO
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S. Paulo
De vilão a herói em 90 minutos. Essa foi a sina do atacante Guilherme, 28, que havia perdido um pênalti na partida de ida contra o Fluminense, vencida pelo rival por 1 a 0.
Na véspera da partida, o atacante dizia: "Espero que não falhe de novo". "Não costumo errar duas vezes e confio em mim e no Corinthians. Espero que seja o meu dia". Foi.
Guilherme, ciceroneado por Gil, outro destaque corintiano ontem, foi decisivo, como nos velhos tempos. Com os dois gols marcados, tornou-se o artilheiro do time no Brasileiro (13 gols).
Demorou, é verdade, mas o jogador mostrou disposição incomum na partida de ontem. No primeiro tempo, enquanto Gil brilhava, o atacante, bem ao seu estilo, reclamava -e errava.
Tentou bicicleta, tabelas, furou, chutou, em vão. Mesmo assim, chamava a torcida, que não lhe deu muita bola no começo do segundo tempo. Após uma falha, os torcedores pediram Leandro. Guilherme não se abateu.
Em seguida veio o gol, um presente de Kléber. Passou a jogar com a torcida, solto. E melhor.
Veio o segundo gol, sacramentando de vez as pazes.
Missão cumprida, o centroavante corintiano deixou o campo como merecia, aplaudido. E desabafou: "Sabia que se o Corinthians fosse eliminado eu não teria mais chances de ficar aqui, mas hoje [ontem] deu tudo certo. Estava tranquilo e hoje fui o herói", afirmou.
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