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01/10/2000
-
00h04
da Folha Online
Wanderley Luxemburgo comandou a seleção principal em 32 partidas. Foram 20 vitórias, sete empates e cinco derrotas _aproveitamento de 70% dos pontos. Olhando apenas os números até parece um bom desempenho.
Mas a maioria das vitórias aconteceram contra rivais insignificantes, como Tailândia, Japão, Nova Zelândia e Arábia Saudita.
Quando teve pela frente adversários um pouco melhores, o Brasil se complicou e perdeu partidas importantes. Nas eliminatórias da Copa, sofreu as piores _para o Chile, por 3 a 0, e o Paraguai, por 2 a 1.
Na história, a seleção só havia perdido um jogo nesse torneio, para a Bolívia, por 2 a 1, em 1993.
Nas eliminatórias, o técnico escalou uma dupla de atacantes diferente a cada partida. O setor ofensivo só marcou após sete jogos, com o retorno de Romário, seu desafeto, na goleada por 4 a 1 sobre os bolivianos.
Nessa vitória, Romário marcou três vezes e declarou que seu grande sonho era disputar os Jogos Olímpicos de Sydney.
Luxemburgo, porém, afirmou que não levaria nenhum jogador acima de 23 anos (cada seleção tem direito a levar três "veteranos"), pois queria prestigiar os jogadores que foram campeões do Pré-Olímpico.
Em Sydney, a decisão acabou mostrando ser um erro. A seleção olímpica exibiu inexperiência e intranquilidade e perdeu a invencibilidade de 19 jogos (14 vitórias e 5 empates).
Primeiro, veio a queda frente à África do Sul. E, nas quartas-de-final, reviveu o pesadelo de Atlanta. Foi novamente eliminado na "morte súbita" por um país africano. Desta vez, o carrasco foi Camarões.
A eliminação aconteceu exatamente dois anos depois da estréia de Luxemburgo no comando da seleção. Em 23 de setembro de 98, o Brasil empatou em 1 a 1 com a Iugoslávia, em São Luiz (MA).
No geral, Luxemburgo comandou a seleção (olímpica e principal) em 55 partidas. Teve 36 vitórias, 12 empates e 7 derrotas.
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"Era Luxemburgo" só teve sucesso contra rivais insignificantes
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Wanderley Luxemburgo comandou a seleção principal em 32 partidas. Foram 20 vitórias, sete empates e cinco derrotas _aproveitamento de 70% dos pontos. Olhando apenas os números até parece um bom desempenho.
Mas a maioria das vitórias aconteceram contra rivais insignificantes, como Tailândia, Japão, Nova Zelândia e Arábia Saudita.
Quando teve pela frente adversários um pouco melhores, o Brasil se complicou e perdeu partidas importantes. Nas eliminatórias da Copa, sofreu as piores _para o Chile, por 3 a 0, e o Paraguai, por 2 a 1.
Na história, a seleção só havia perdido um jogo nesse torneio, para a Bolívia, por 2 a 1, em 1993.
Nas eliminatórias, o técnico escalou uma dupla de atacantes diferente a cada partida. O setor ofensivo só marcou após sete jogos, com o retorno de Romário, seu desafeto, na goleada por 4 a 1 sobre os bolivianos.
Nessa vitória, Romário marcou três vezes e declarou que seu grande sonho era disputar os Jogos Olímpicos de Sydney.
Luxemburgo, porém, afirmou que não levaria nenhum jogador acima de 23 anos (cada seleção tem direito a levar três "veteranos"), pois queria prestigiar os jogadores que foram campeões do Pré-Olímpico.
Em Sydney, a decisão acabou mostrando ser um erro. A seleção olímpica exibiu inexperiência e intranquilidade e perdeu a invencibilidade de 19 jogos (14 vitórias e 5 empates).
Primeiro, veio a queda frente à África do Sul. E, nas quartas-de-final, reviveu o pesadelo de Atlanta. Foi novamente eliminado na "morte súbita" por um país africano. Desta vez, o carrasco foi Camarões.
A eliminação aconteceu exatamente dois anos depois da estréia de Luxemburgo no comando da seleção. Em 23 de setembro de 98, o Brasil empatou em 1 a 1 com a Iugoslávia, em São Luiz (MA).
No geral, Luxemburgo comandou a seleção (olímpica e principal) em 55 partidas. Teve 36 vitórias, 12 empates e 7 derrotas.
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