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08/06/2000 - 20h37

'Armada Espanhola' sobrevive com jovens em Roland Garros

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da Folha Online
em São Paulo

A chegada de Juan Carlos Ferrero às semifinais de Roland Garros confirma que a 'Armada Espanhola' continuará a navegar pelas quadras do circuito da ATP.

O jovem jogador de 20 anos chega à sua primeira semifinal de um Grand Slam e enfrenta Gustavo Kuerten, maior favorito ao título francês, em partida que será disputada nesta sexta-feira (9), a partir das 10h30.

Ferrero está tendo a sua melhor temporada no circuito, ocupa atualmente a 11ª posição no ranking da "corrida dos campeões", principalmente após os jogos da Copa Davis, quando ele marcou dois pontos para a Espanha, no confronto com a Rússia. Foram duas vitórias, uma sobre Yevgeny Kafelnikov (3 a 0) e outra Marat Safin.

Ferrero não foi o único jovem espanhol a se destacar em Paris. Marta Marrero, 17, chegou às quartas-de-final da chave feminina, onde foi derrotada por sua compatriota Conchita Martínez.

Marrero teve sua melhor campanha em Grand Slams e é uma promessa para o tênis espanhol. Atualmente, ela ocupa a 108ª posição do ranking da WTA e deverá subir com o desempenho em Roland Garros.

Além de Marrero e Ferrero, a Espanha fez uma semifinal feminina. Conchita Martínez bateu a veterana Arantxa Sánchez-Vicario e fará a final contra a francesa Mary Pierce.

No masculino, três espanhóis ficaram entre os oito das quartas-de-final. Albert Costa foi derrotado por Franco Squillari e Alex Corretja (melhor espanhol no ranking em 8º) foi eliminado por Ferrero.

Armada
Nos anos 90, uma legião de jogadores espanhóis tomou de assalto o circuito mundial, sempre se destacando nos torneios em quadras de saibro (terra batida).

Arantxa Sánchez-Vicario, Alberto Berasategui, Alex Corretja, Carlos Moyá, Conchita Martínez, Albert Portas, Albert Costa e Sergi Brugrera, dentre outros, dominaram o cenário do saibro, e consagraram a chamada 'escola espanhola', com um estilo de jogo, baseado na paciência e precisão da troca de bolas no fundo de quadra.

Mas no final da década, surgiu uma safra de jovens sul-americanos que começou a desbancar os espanhóis como reis do saibro.

O chileno Marcelo Ríos, Gustavo Kuerten, o equatoriano Nicolás Lapentti, além de vários argentinos, colocaram em xeque a hegemonia espanhola no saibro.

Na temporada de saibro deste ano, os espanhóis perderam seus dois principais torneios _Mallorca e Barcelona, vencidos por Marat Safin_ e os três Masters Series em saibro _Monte Carlo (vencido por Cedric Pioline) Roma (Magnus Norman) e Hamburgo (Kuerten).

Resta a Ferrero e Conchita Martínez resgatar a hegemonia espanhola em sua superfície predileta e no mais importante dos torneios em saibro.

Visite a página especial do Torneio de Roland Garros

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