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18/06/2000
-
19h19
da Folha de S. Paulo
Mesmo não podendo atuar na final do Campeonato Paulista neste domingo, o atacante França foi utilizado pelo técnico do São Paulo, Levir Culpi, na tentativa de aumentar a ansiedade do time do Santos, que entrou em campo em desvantagem.
Somente quando faltavam 40 minutos para o início do jogo é que Levir Culpi divulgou a escalação da equipe, sem França, que está machucado.
O técnico chegou ao cúmulo de enviar para o representante da FPF (Federação Paulista de Futebol) uma escalação, às 16h, com um jogador a menos.
Ontem à tarde, os médicos do São Paulo já haviam informado ao técnico que França dificilmente jogaria a final. Na manhã de hoje, um novo teste foi feito com o jogador, no Centro de Treinamento do clube.
Ao final da avaliação, os médicos chegaram à conclusão de que França não reuniria plenas condições de jogar.
"Em uma final, só podemos contar com jogadores 100%. É muito arriscado colocar um atleta com problemas em campo, mesmo sabendo que o França é uma peça muito importante para o time", disse Levir Culpi.
Durante a semana, França participou de dois coletivos, mas, na última sexta-feira, deixou o gramado do centro de treinamento antes de seus companheiros, sentindo dores na coxa direita. Neste sábado, os exames confirmaram a lesão é grave.
Segundo o empresário do jogador, Wágner Ribeiro, dirigentes europeus estiveram hoje no Morumbi para, em vão, tentar observar França. No entanto, segundo ele, a ausência do atacante não deve atrapalhar uma provável negociação para o futebol espanhol ou italiano.
O passe de França está avaliado em US$ 20 milhões. O jogador já manifestou o desejo de atuar no exterior.
França foi o artilheiro do Campeonato Paulista com 18 gols. Sem França, autor do gol do São Paulo no primeira partida da final, o time do Morumbi ganhou outra característica de jogo, pois Evair, substituto do atacante da seleção, prefere jogar na armação, estilo mantido hoje.
O São Paulo sentiu a falta de França, principalmente no início da partida, quando criou algumas oportunidades de gol que terminaram sem conclusão.
A opção do contra-ataque também foi prejudicada, já que Evair é mais lento que França.
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Técnico do São Paulo utiliza França como arma psicológica
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Mesmo não podendo atuar na final do Campeonato Paulista neste domingo, o atacante França foi utilizado pelo técnico do São Paulo, Levir Culpi, na tentativa de aumentar a ansiedade do time do Santos, que entrou em campo em desvantagem.
Somente quando faltavam 40 minutos para o início do jogo é que Levir Culpi divulgou a escalação da equipe, sem França, que está machucado.
O técnico chegou ao cúmulo de enviar para o representante da FPF (Federação Paulista de Futebol) uma escalação, às 16h, com um jogador a menos.
Ontem à tarde, os médicos do São Paulo já haviam informado ao técnico que França dificilmente jogaria a final. Na manhã de hoje, um novo teste foi feito com o jogador, no Centro de Treinamento do clube.
Ao final da avaliação, os médicos chegaram à conclusão de que França não reuniria plenas condições de jogar.
"Em uma final, só podemos contar com jogadores 100%. É muito arriscado colocar um atleta com problemas em campo, mesmo sabendo que o França é uma peça muito importante para o time", disse Levir Culpi.
Durante a semana, França participou de dois coletivos, mas, na última sexta-feira, deixou o gramado do centro de treinamento antes de seus companheiros, sentindo dores na coxa direita. Neste sábado, os exames confirmaram a lesão é grave.
Segundo o empresário do jogador, Wágner Ribeiro, dirigentes europeus estiveram hoje no Morumbi para, em vão, tentar observar França. No entanto, segundo ele, a ausência do atacante não deve atrapalhar uma provável negociação para o futebol espanhol ou italiano.
O passe de França está avaliado em US$ 20 milhões. O jogador já manifestou o desejo de atuar no exterior.
França foi o artilheiro do Campeonato Paulista com 18 gols. Sem França, autor do gol do São Paulo no primeira partida da final, o time do Morumbi ganhou outra característica de jogo, pois Evair, substituto do atacante da seleção, prefere jogar na armação, estilo mantido hoje.
O São Paulo sentiu a falta de França, principalmente no início da partida, quando criou algumas oportunidades de gol que terminaram sem conclusão.
A opção do contra-ataque também foi prejudicada, já que Evair é mais lento que França.
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