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23/03/2003 - 00h03

Copa do Brasil vira tábua de salvação para Oswaldo de Oliveira

PAULO GALDIERI
RODRIGO BERTOLOTTO

da Folha de S.Paulo

"O próximo título é sempre o mais importante." A frase é do técnico Oswaldo de Oliveira, que neste perdeu o Paulista-2003 e só salva seu cargo agora se guiar o time ao troféu da Copa do Brasil.

O fracasso estadual, somado ao tropeço nacional em 2002, debilita o técnico prestigiado com contratações e elogios para devolver o time aos títulos. Ele teve aquele que é considerado o melhor elenco no papel. Mas no gramado a história foi outra.

Oliveira se prende à Copa do Brasil como única tábua de salvação. Com contrato até o final de junho, ele não está garantido para o Brasileiro-2003. Na próxima quarta-feira, vai a Brasília para enfrentar o Gama. Se fracassar, pode ter o mesmo destino que seu antecessor Nelsinho, que não resistiu às derrotas na Copa do Brasil e no Rio-SP do ano passado.

Oliveira foi chamado como personalização da nova gestão são-paulina do presidente Marcelo Portugal Gouvêa e do diretor Carlos Augusto de Barros e Silva. Refinado e diplomático, o técnico foi quase uma promessa de campanha eleitoral dentro do clube.

Mas a resistência a seu nome sempre existiu. O vice-presidente Márcio Aranha, seu principal desafeto, aparece para criticá-lo a cada tropeço.

Ele deu folga quando Oliveira comandou a equipe que venceu o Supercampeonato Paulista, mas, quando o time entrou titubeante no Brasileiro, ele voltou à carga. As dez vitórias seguidas no fim da fase regular, que concederam a liderança, acalmaram os ânimos. À época, Oliveira era um dos cotados para substituir Luiz Felipe Scolari na seleção.

Tudo foi para o brejo com a eliminação diante do Santos, colocando muita pressão no técnico.

Ela ressurge agora, mas Oliveira, com a experiência de demissões no Corinthians, Vasco e Fluminense, se mostra frio. "A vida não vai acabar se eu perder esse título", disse na véspera da final.

Já o diretor fala sem convicção sobre sua continuidade. "Ele é nosso técnico", diz Barros e Silva.

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