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30/04/2003
-
12h41
A crise no Palmeiras parece não ter fim. Depois de o lateral-direito Neném ter feito críticas na terça-feira a Jair Picerni, nesta quarta foi a vez do meia Zinho revelar um problema de relacionamento com o técnico. Para o atleta, a situação está tão insustentável que ele pedirá ao presidente Mustafá Contursi para deixar o clube.
Zinho se revoltou ao ouvir uma entrevista na qual Picerni desconfiava de sua lesão. O meia, entretanto, disse que está apenas com um cansaço muscular, mas que estaria apto para jogar nesta noite, contra o Vitória, em Salvador, pela Copa do Brasil.
"Essa declaração do Jair foi muito infeliz. Isso é ridículo. Foi ele que não quis me levar para o jogo. Minha dor é muscular e dava para viajar normalmente. Em nenhum momento ele veio perguntar para mim como eu estava. É mais simples ele assumir e falar que quis levar os garotos", disse o jogador, em entrevista à rádio Jovem Pan.
"Toda roupa suja tem que ser lavada em casa, mas o treinador não teve essa habilidade e eu tenho que passar a verdade. Desde que comecei a ter problemas com o Picerni, nunca me manifestei publicamente, mas fazendo isso ele está queimando minha imagem. Mas não vai ser Jair Picerni e nem ninguém que vai conseguir isso", completou.
Zinho admitiu que nunca conversou com o técnico desde que este chegou ao Parque Antarctica, no começo do ano. Agora, com o agravamento do problema, quer deixar o clube.
"Meu relacionamento com ele não é bom. Não consegui me entrosar com ele. O Picerni não é de conversar e nem de me cumprimentar. Sinto que ele me atura, por isso vou facilitar as coisas. Estou engolindo muitas coisas, mas amanhã [quinta] vou conversar com o presidente, explicar algumas coisas que não posso revelar e falar dessa minha insatisfação."
Na terça, o lateral-direito Neném também atacou Picerni. Dispensado junto com Everaldo, Índio, Gustavo e Carlos Castro, o jogador se sentiu traído pelo treinador.
"[A decisão de rescindir o contrato] não foi nem do Palmeiras, mas sim do nosso comandante. Fiquei chateado com ele. Queria que me apoiasse, mas ele não foi um companheiro para mim", disse Neném.
Na goleada de 7 a 2 sofrida para o Vitória, em pleno Parque Antarctica, Neném foi substituído ainda no primeiro tempo. "Naquele momento ele jogou toda a responsabilidade em cima de mim", afirmou.
Especial
Campeonato Brasileiro
Zinho revela crise com Jair Picerni e pede para deixar o Palmeiras
da Folha OnlineA crise no Palmeiras parece não ter fim. Depois de o lateral-direito Neném ter feito críticas na terça-feira a Jair Picerni, nesta quarta foi a vez do meia Zinho revelar um problema de relacionamento com o técnico. Para o atleta, a situação está tão insustentável que ele pedirá ao presidente Mustafá Contursi para deixar o clube.
Zinho se revoltou ao ouvir uma entrevista na qual Picerni desconfiava de sua lesão. O meia, entretanto, disse que está apenas com um cansaço muscular, mas que estaria apto para jogar nesta noite, contra o Vitória, em Salvador, pela Copa do Brasil.
"Essa declaração do Jair foi muito infeliz. Isso é ridículo. Foi ele que não quis me levar para o jogo. Minha dor é muscular e dava para viajar normalmente. Em nenhum momento ele veio perguntar para mim como eu estava. É mais simples ele assumir e falar que quis levar os garotos", disse o jogador, em entrevista à rádio Jovem Pan.
"Toda roupa suja tem que ser lavada em casa, mas o treinador não teve essa habilidade e eu tenho que passar a verdade. Desde que comecei a ter problemas com o Picerni, nunca me manifestei publicamente, mas fazendo isso ele está queimando minha imagem. Mas não vai ser Jair Picerni e nem ninguém que vai conseguir isso", completou.
Zinho admitiu que nunca conversou com o técnico desde que este chegou ao Parque Antarctica, no começo do ano. Agora, com o agravamento do problema, quer deixar o clube.
"Meu relacionamento com ele não é bom. Não consegui me entrosar com ele. O Picerni não é de conversar e nem de me cumprimentar. Sinto que ele me atura, por isso vou facilitar as coisas. Estou engolindo muitas coisas, mas amanhã [quinta] vou conversar com o presidente, explicar algumas coisas que não posso revelar e falar dessa minha insatisfação."
Na terça, o lateral-direito Neném também atacou Picerni. Dispensado junto com Everaldo, Índio, Gustavo e Carlos Castro, o jogador se sentiu traído pelo treinador.
"[A decisão de rescindir o contrato] não foi nem do Palmeiras, mas sim do nosso comandante. Fiquei chateado com ele. Queria que me apoiasse, mas ele não foi um companheiro para mim", disse Neném.
Na goleada de 7 a 2 sofrida para o Vitória, em pleno Parque Antarctica, Neném foi substituído ainda no primeiro tempo. "Naquele momento ele jogou toda a responsabilidade em cima de mim", afirmou.
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