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21/05/2003 - 23h45

Santos suporta a altitude e arranca empate no México

da Folha Online

O Santos esteve em desvantagem por duas vezes no placar, mas superou a altitude de 2.300 metros da Cidade do México e empatou por 2 a 2 com o Cruz Azul, nesta quarta-feira, na partida de ida das quartas-de-final da Taça Libertadores.

O jogo de volta será na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro. O Santos precisa de uma vitória simples para chegar na semifinal.

A partida desta quarta em nada lembrou os dois confrontos santistas contra o Nacional de Montevidéu, pelas oitavas-de-final. Na ocasião, os brasileiros enfrentaram a violência dos adversários e sofreram para eliminá-los nos pênaltis.

Contra o Cruz Azul, uma equipe mais técnica, a principal tarefa do sistema defensivo santista era neutralizar o habilidoso atacante Francisco Palencia, responsável pelas principais jogadas do adversário.

O time mexicano também abusou dos chutes de longa distância. Aos 12min, Zepeda recebeu a bola na entrada da área santista, percebeu o goleiro Júlio Sérgio adiantado e tocou por cobertura. A bola bateu no travessão.

Seis minutos depois, no entanto, o Cruz Azul marcou seu gol. Palencia resolveu arriscar de fora da área e acertou um chute indefensável, no ângulo de Júlio Sérgio.

A vantagem mexicana não abateu o Santos. Aos 22min, Renato pegou o rebote na entrada da área do Cruz Azul e acertou um chute cruzado e rasteiro, que venceu Perez.

Com a igualdade no placar, o Santos teve à sua disposição os contra-ataques e poderia ter ido para o intervalo com vantagem no placar. O problema é que seus atacantes -principalmente Robinho- não foram felizes nas finalizações.

O Santos voltou com uma alteração para o segundo tempo. O técnico Emerson Leão tirou o lateral-direito Reginaldo Araújo e colocou em campo o meia-atacante Nenê.

Logo aos 6min, Chitiva fez boa jogada em cima de Elano, improvisado na lateral-direita, e cruzou para Palencia, que marcou o seu segundo gol na partida.

Leão promoveu alterações para tentar chegar ao empate. Mas, talvez sentindo a altitude de 2.300 metros acima do nível do mar, os jogadores do Santos pareciam cansados.

Aos 32min, no entanto, William disputou a bola com o goleiro Perez fora da área mexicana. Diego pegou o rebote e acertou um chute de muita categoria, no ângulo do goleiro do Cruz Azul, empatando a partida.

Nos minutos finais, o Santos segurou a pressão mexicana e arrancou um empate fora de casa.

CRUZ AZUL
Peréz, Brown, Gutiérrez, Galindo (Osório) e Hernandez; Chitiva (ortiz), Campos, Davino e Jiménez; Zepeda (Cacho) e Palencia.
Técnico: Enrique Meza

SANTOS
Júlio Sérgio, Reginaldo Araújo (Nenê), André Luís, Alex e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego; Robinho (Fabiano) e Douglas (William).
Técnico: Emerson Leão

Local: estádio Azteca, na Cidade do México
Juiz: Oscar Ruiz (COL)
Cartões amarelos: Reginaldo Araújo, Jimenez, Hernandez e Paulo Almeida
Gols: Palencia, aos 18min, e Renato, aos 22min do primeiro tempo; Palencia, aos 6min, e Diego, aos 32min da etapa final

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