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04/06/2003 - 23h37

Santos erra muito, mas vence na Vila e fica a um empate da final

da Folha Online

A falta de pontaria do Santos quase frustrou os torcedores que compareceram à Vila Belmiro nesta quarta-feira. Mas o reserva Nenê conseguiu fazer o que nenhum titular foi capaz _o gol_ e garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Independiente de Medellín. Agora, para ir à final da Taça Libertadores depois de 40 anos, o atual campeão brasileiro precisa de um empate no próximo dia 18, na Colômbia.

A partida foi um verdadeiro sofrimento para a torcida santista, que ficou com o grito de gol entalado na garganta em várias oportunidades. No primeiro tempo o Santos criou diversas oportunidades, mas desperdiçou pelo menos cinco chances claríssimas de gol. Na segunda etapa os donos da casa encontraram mais dificuldades, mas conseguiram o gol da vitória com Nenê, que entrou no lugar do lateral Wellington.

F. Florido/Folha Imagem

Robinho lamenta
após perder um gol

As duas primeiras das inúmeras oportunidades perdidas estiveram nos pés de Robinho. Logo aos 2min, ele recebeu um belo passe de Léo e chutou com efeito, rasteiro. A bola saiu rente à trave esquerda do goleiro Gonzalles. Dois minutos depois, o camisa 7 errou uma cabeçada com o gol aberto. A bola acabou sobrando para Fabiano, mas o meia, que mais uma vez atuou improvisado no ataque, estava impedido, situação que se repetiu várias vezes durante o jogo.

Depois foi a vez do meia Renato. Ele aproveitou rebote da zaga do Independiente e chutou livre, mas para fora, perdendo uma chance incrível. Mas nos minutos iniciais foi o Independiente que teve a oportunidade mais clara. O zagueiro Alex errou na saída de bola, Molina chutou cruzado da esquerda e a bola sobrou para Moreno na área. Ele pegou de primeira, Fábio Costa defendeu com as pernas e a bola ainda tocou no travessão antes de sair.

Após o susto o Santos seguiu dominando a partida e pressionando os colombianos. Aos 27min, Pereira subiu mais que a zaga adversária, e o zagueiro Calle evitou o gol em cima da linha. No final do primeiro tempo, Elano conseguiu o que parecia impossível. Sozinho na pequena área, sem goleiro, o meio-campista bateu na bola com o joelho e perdeu o gol. Depois deste lance, o placar da primeira etapa não poderia ter sido outro: 0 a 0.

Na segunda etapa quem começou assustando foi o Independiente. Logo aos 2min, Molina chutou colocado de fora da área e obrigou Fábio Costa a espalmar para escanteio. Mas a partir daí só deu Santos novamente.

Como os colombianos pouco atacavam, o técnico Emerson Leão resolveu tirar o lateral-direito Wellington e colocou Nenê. O meia-atacante não demorou muito para fazer aquilo que seus companheiros não conseguiram em mais de uma hora. Aos 23min, 12 minutos depois de entrar, Nenê limpou uma jogada na área e chutou cruzado, rasteiro. Santos, enfim, 1 a 0.

Após o gol, o outro único bom momento esteve nos pés de Nenê novamente. Ele cobrou falta do setor esquerdo e acertou o travessão. E foi só. Uma vitória sofrida na Vila, como já vem se tornando comum pela Libertadores e também pelo Brasileiro.

"Tivemos no mínimo umas dez oportunidades criadas no primeiro tempo, e umas quatro no segundo. Um time que cria 14 oportunidades e faz só um está devendo", afirmou o técnico Emerson Leão, em entrevista coletiva nos vestiários da Vila.

O meia Diego também não ficou satisfeito com o placar. "Por tudo o que fizemos no jogo, acabou sendo um resultado magro. Mas, se jogarmos da mesma forma como atuamos aqui, podemos sair com a classificação em Medellín."

SANTOS
Fábio Costa; Wellington (Nenê), Alex, Pereira e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego; Robinho e Fabiano
Técnico: Emerson Leão

INDEPENDIENTE
Gonzalles; Calle, Baloy e Perea; Vasquez, Restrepo, Jaramillo, Montoya (Alvarez) e Roberto Carlos Cortes; Moreno
Técnico: Victor Luna

Gol: Nenê, aos 23min do segundo tempo
Local: Vila Belmiro, em Santos
Cartões amarelos: Diego (S); Molina, Montoya, Vasquez, Perea, Jaramillo (I)
Juiz: Carlos Amarilla (Paraguai)

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