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26/06/2003
-
00h25
A partir de documentos enviados pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para o Sindiclube (Sindicato dos Empregados em Clubes, Estabelecimentos de Cultura Física, Desportos e Similares do Estado do Rio), a soma dos salários de 138 funcionários da entidade é de estimados R$ 718.943,19 mensais.
O documento discrimina a contribuição do valor de um dia de trabalho no mês de março deste ano dos funcionários da entidade para o Sindiclube. A revelação foi feita hoje pelo "Jornal dos Sports", do Rio.
O valor da folha de pagamento da entidade é pequeno se comparado com o que a CBF fatura.
Fora os dólares de contratos milionários que a entidade possui associados à seleção brasileira, a confederação cobra somas vultosas por amistosos do time nacional do exterior --recebeu somente para entrar em campo na China US$ 1 milhão.
A folha de pagamento deverá ser bem maior. Na lista, não constava o valor dos salários do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e de alguns dos principais diretores da entidade.
Também não apareceu na relação o nome de Virgílio Elísio, diretor do Departamento Técnico.
O maior salário da folha de pagamento é do técnico da seleção brasileira, Calos Alberto Parreira. Conforme o documento, ele recebe R$ 165.000,00 mensais.
Mesmo assim, o salário do atual treinador é bem menor do que o do o pentacampeão Luiz Felipe Scolari, o antecessor de Parreira.
Para se ter uma idéia da economia feita pela entidade, Scolari ganhava mais de R$ 100 mil por mês se comparado com o salário dos três mais importantes integrantes da atual comissão técnica -Parreira, técnico, Zagallo, coordenador técnico, e Américo Faria, administrador de seleções.
Os três recebem juntos R$ 340.899,99 por mês da entidade, de acordo com a lista enviada ao Sindiclube.
No contrato assinado com a CBF, Scolari tinha o seu salário indexado ao dólar. Ele ganhava US$ 166 mil --cerca de R$ 470 mil.
Segundo os documentos enviados ao Sindiclube, o salário de Zagallo é o segundo dentro do grupo. O supersticioso coordenador ganha R$ 99.999,99 da CBF.
O administrador da seleção, Américo Faria, também tem um bom salário. Responsável por planejar toda a estrutura nos treinos e nas viagens da seleção, Faria recebe R$ 75.900,00. Já o técnico da seleção olímpica, Ricardo Gomes, ganha R$ 62.585,10.
Os documentos também revelam os salários milionários de alguns integrantes da cúpula da entidade. O secretário-geral da CBF, Marco Antônio Teixeira, recebe R$ 43.472,10. O ex-juiz Armando Marques, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, tem um salário de R$ 24.881,40.
Atualmente, pelo menos três nomes da lista não trabalham mais na entidade --o ex-massagista da seleção, Nocaute Jack, morto neste ano, e Nilson Gonçalves e Ênio Farias, ambos deixaram a CBF em 2003.
Parte dos salários da CBF já havia sido divulgada pela extinta CPI da CBF/Nike, da Câmara.
Segundo os dados levantados pela comissão, Ricardo Teixira recebeu R$ 35 mil em 2000. O secretário-geral da entidade, Marco Antonio Teixeira, recebeu no mesmo ano R$ 37 mil.
"Mostramos que o salário dos diretores era ilegal, porque era proibido pelo estatuto da CBF. Eles teriam de ter devolvido o dinheiro, mas não o fizeram", disse o ex-deputado Sílvio Torres, o relator daquela CPI.
Documento revela que folha de pagamento da CBF soma mais de R$ 700 mil
da Agência FolhaA partir de documentos enviados pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para o Sindiclube (Sindicato dos Empregados em Clubes, Estabelecimentos de Cultura Física, Desportos e Similares do Estado do Rio), a soma dos salários de 138 funcionários da entidade é de estimados R$ 718.943,19 mensais.
O documento discrimina a contribuição do valor de um dia de trabalho no mês de março deste ano dos funcionários da entidade para o Sindiclube. A revelação foi feita hoje pelo "Jornal dos Sports", do Rio.
O valor da folha de pagamento da entidade é pequeno se comparado com o que a CBF fatura.
Fora os dólares de contratos milionários que a entidade possui associados à seleção brasileira, a confederação cobra somas vultosas por amistosos do time nacional do exterior --recebeu somente para entrar em campo na China US$ 1 milhão.
A folha de pagamento deverá ser bem maior. Na lista, não constava o valor dos salários do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e de alguns dos principais diretores da entidade.
Também não apareceu na relação o nome de Virgílio Elísio, diretor do Departamento Técnico.
O maior salário da folha de pagamento é do técnico da seleção brasileira, Calos Alberto Parreira. Conforme o documento, ele recebe R$ 165.000,00 mensais.
Mesmo assim, o salário do atual treinador é bem menor do que o do o pentacampeão Luiz Felipe Scolari, o antecessor de Parreira.
Para se ter uma idéia da economia feita pela entidade, Scolari ganhava mais de R$ 100 mil por mês se comparado com o salário dos três mais importantes integrantes da atual comissão técnica -Parreira, técnico, Zagallo, coordenador técnico, e Américo Faria, administrador de seleções.
Os três recebem juntos R$ 340.899,99 por mês da entidade, de acordo com a lista enviada ao Sindiclube.
No contrato assinado com a CBF, Scolari tinha o seu salário indexado ao dólar. Ele ganhava US$ 166 mil --cerca de R$ 470 mil.
Segundo os documentos enviados ao Sindiclube, o salário de Zagallo é o segundo dentro do grupo. O supersticioso coordenador ganha R$ 99.999,99 da CBF.
O administrador da seleção, Américo Faria, também tem um bom salário. Responsável por planejar toda a estrutura nos treinos e nas viagens da seleção, Faria recebe R$ 75.900,00. Já o técnico da seleção olímpica, Ricardo Gomes, ganha R$ 62.585,10.
Os documentos também revelam os salários milionários de alguns integrantes da cúpula da entidade. O secretário-geral da CBF, Marco Antônio Teixeira, recebe R$ 43.472,10. O ex-juiz Armando Marques, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, tem um salário de R$ 24.881,40.
Atualmente, pelo menos três nomes da lista não trabalham mais na entidade --o ex-massagista da seleção, Nocaute Jack, morto neste ano, e Nilson Gonçalves e Ênio Farias, ambos deixaram a CBF em 2003.
Parte dos salários da CBF já havia sido divulgada pela extinta CPI da CBF/Nike, da Câmara.
Segundo os dados levantados pela comissão, Ricardo Teixira recebeu R$ 35 mil em 2000. O secretário-geral da entidade, Marco Antonio Teixeira, recebeu no mesmo ano R$ 37 mil.
"Mostramos que o salário dos diretores era ilegal, porque era proibido pelo estatuto da CBF. Eles teriam de ter devolvido o dinheiro, mas não o fizeram", disse o ex-deputado Sílvio Torres, o relator daquela CPI.
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