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18/08/2003 - 00h13

Sem Lei Piva, futebol fatura quase 300% a mais que o resto

da Folha de S.Paulo

A CBF se gaba de ganhar títulos e medalhas sem precisar de verbas da Lei Piva. E, pelos números de seu último balanço, não precisa disso mesmo.

No ano passado, a entidade arrecadou R$ 125,5 milhões, ou quase 300% a mais do que tudo que foi repassado para as demais federações nos últimos dois anos. Só o lucro da organização em 2002 ficou próximo dos R$ 10 milhões.

A maior parte dos recursos da CBF vem de milionários contratos publicitários. Só a Ambev paga US$ 10 milhões anuais para patrocinar a seleção. Com tanto dinheiro, os times nacionais contam, apesar da desorganização, com uma estrutura invejável na preparação para qualquer competição.

Na Olimpíada de Sydney, enquanto os demais atletas se apertavam na Vila Olímpica, o time de futebol masculino se esbaldava em um luxuoso hotel.

Agora, para o Pan de Santo Domingo, a CBF resolveu colocar suas equipes nas acomodações oferecidas pelos organizadores, mas reclamaram de tudo.

Para os Jogos de Atenas, a situação deve ser a mesma. Em um projeto de incentivo fiscal estudado pelo governo federal, o futebol novamente não deve ser incluído.
 

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