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18/08/2003 - 00h20

Rio promete virar um paraíso para o Pan-2007

da Folha de S.Paulo, em Santo Domingo

Se depender da apresentação do Rio à imprensa internacional, a cidade vai virar um paraíso em 2007, quando receberá pela primeira vez na história o Pan.

Em vídeo exibido neste domingi em Santo Domingo, o Comitê Organizador do Rio pintou um quadro mais do que positivo, em que o prefeito Cesar Maia aparece, em um helicóptero, mostrando pontos onde deverão se concentrar as principais obras para os Jogos.

Ao falar sobre o sistema de saúde da cidade, o locutor diz que os hospitais públicos municipais serão um modelo para todo o país.

O sistema de transporte também é mostrado como dos mais eficientes. Com a ampliação do metrô até a Barra da Tijuca, onde serão 75% das disputas, ele será, segundo a prefeitura, de Primeiro Mundo.

"O transporte hoje já não preocupa mais como há algum tempo. Temos 25 mil taxistas bem treinados, uma rede de ônibus muito eficiente e que funcionará de modo coordenado para o evento. Vamos estar mais do que preparados nesse quesito", disse Maia, que desembarcou na República Dominicana na sexta.

Segundo cálculos do Co-Rio, comitê organizador de 2007, nenhuma instalação esportiva ficará a mais de 25 km de distância da Vila Pan-Americana.

Em relação à pobreza, o vídeo diz que, com os Jogos, os meninos de rua poderão se dedicar a atividades esportivas, o que contribuirá para a inclusão social.

Até quando o assunto é violência, um dos quesitos que mais curiosidade despertaram na reunião de hoje, o Co-Rio e o prefeito dizem não estarem preocupados.

"(O esquema de segurança) que oferecemos será um exemplo para qualquer cidade do mundo. Esse tema, aliás, foi um de nossos pontos fortes para derrotar San Antonio pelo Pan", disse o prefeito. "A ameaça à segurança é o terrorismo, coisa que não temos."

O político admitiu que não conta com retorno financeiro de um valor, que ficaria entre US$ 130 milhões e US$ 150 milhões, representado pelo investimento em instalações esportivas do Pan.

"Trata-se de um investimento que resultará em benefícios diretos para a cidade, mas esperamos rever o dinheiro que vamos gastar com a organização, com o Co-Rio (com viagens, salários de pessoal etc.)", afirmou Maia.

Para evitar os problemas enfrentados por Santo Domingo, o Co-Rio planeja iniciar os trabalhos o mais rápido possível.

"Vamos começar amanhã o plano de comercialização", diz Carlos Roberto Osório, secretário-geral do Co-Rio. "Não podemos deixar para depois, temos de trabalhar desde o primeiro dia", completou Maia.

Mas o evento deste domingo, o primeiro dos cariocas para a imprensa estrangeira em Santo Domingo, já enfrentou confusão. Pelo menos duas emissoras de TV reclamaram ao Co-Rio sobre o local da coletiva de imprensa.

Realizada numa sala pequena e tomada pelo staff do próprio comitê, ela não comportou todos os jornalistas que compareceram.

Para piorar, sofreu atraso, o que fez com que a direção da Odepa, que participaria de um almoço a convite dos cariocas, chegasse ao salão e desse com a cara na porta.

O mexicano Mario Vazquez Raña, presidente da entidade que gerencia os esportes olímpicos nas Américas, ficou quase dez minutos de pé, esperando. Só depois Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, e Maia apareceram para recepcioná-lo.
 

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