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04/09/2003
-
00h44
da Folha de S.Paulo
A Iaaf sinalizou que pode dar um parecer favorável ao Brasil na contenda pelo ouro no revezamento 4 x 100 m masculino do Pan de Santo Domingo, posição contrária à divulgada em agosto.
A entidade máxima do atletismo anunciou hoje que a americana Kelli White, 26, que testou positivo para um estimulante (modafinil) após ganhar os 100 m do Mundial de Paris, na semana passada, pode perder esse ouro e outro conquistado dias mais tarde nos 200 m do mesmo evento.
A Iaaf disse que precisa ouvir a defesa de White, mas que, se confirmada a culpa, ela seria punida na segunda-feira com advertência pública e a desclassificação do Mundial, não só dos 100 m.
O caso é similar ao do também americano Mickey Grimes, ouro nos 100 m e no 4 x 100 m no Pan. O exame que ele realizou na primeira prova indicou presença de efedrina, um estimulante proibido.
À época, a Iaaf disse que Grimes manteria a medalha no revezamento porque já havia sido advertido e desclassificado nos 100 m, as punições previstas nas regras da entidade para doping com estimulantes pela primeira vez.
O original em inglês usa "competition" para apontar o evento em que deve ser a eliminação, termo definido pela Iaaf, em agosto, como "prova" (que é a tradução mais comum), não "torneio".
A Odepa, entidade responsável pelo Pan, afirmou que irá esperar uma posição oficial da Iaaf porque pretende respeitá-la. E marcou para 30 de setembro o anúncio da decisão que pode render o 29º ouro do Brasil no Pan. Ninguém da Iaaf foi encontrado pela reportagem.
Doping no Mundial abre caminho para o 29º ouro do Brasil no Pan
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A Iaaf sinalizou que pode dar um parecer favorável ao Brasil na contenda pelo ouro no revezamento 4 x 100 m masculino do Pan de Santo Domingo, posição contrária à divulgada em agosto.
A entidade máxima do atletismo anunciou hoje que a americana Kelli White, 26, que testou positivo para um estimulante (modafinil) após ganhar os 100 m do Mundial de Paris, na semana passada, pode perder esse ouro e outro conquistado dias mais tarde nos 200 m do mesmo evento.
A Iaaf disse que precisa ouvir a defesa de White, mas que, se confirmada a culpa, ela seria punida na segunda-feira com advertência pública e a desclassificação do Mundial, não só dos 100 m.
O caso é similar ao do também americano Mickey Grimes, ouro nos 100 m e no 4 x 100 m no Pan. O exame que ele realizou na primeira prova indicou presença de efedrina, um estimulante proibido.
À época, a Iaaf disse que Grimes manteria a medalha no revezamento porque já havia sido advertido e desclassificado nos 100 m, as punições previstas nas regras da entidade para doping com estimulantes pela primeira vez.
O original em inglês usa "competition" para apontar o evento em que deve ser a eliminação, termo definido pela Iaaf, em agosto, como "prova" (que é a tradução mais comum), não "torneio".
A Odepa, entidade responsável pelo Pan, afirmou que irá esperar uma posição oficial da Iaaf porque pretende respeitá-la. E marcou para 30 de setembro o anúncio da decisão que pode render o 29º ouro do Brasil no Pan. Ninguém da Iaaf foi encontrado pela reportagem.
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