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02/11/2003
-
21h16
da Agência Folha, em Santos
O técnico Emerson Leão atribuiu a vitória à "tranquilidade" que, segundo ele, os "meninos da Vila" tiveram para esperar o momento certo de reagir após sair atrás no placar.
De acordo com o treinador, o planejamento santista previa sufocar o Corinthians desde o início, para conseguir um gol logo nos minutos iniciais. O time cumpriu a determinação, mas não conseguiu marcar.
"Se tivéssemos feito o gol, tudo teria se encaixado conforme planejamos. Mas não só não fizemos, como ainda tomamos um gol. Se não tivéssemos tido tranquilidade, poderíamos ter levado o segundo", afirmou o treinador.
Segundo Leão, a atuação na etapa final compensou a fraca exibição do primeiro tempo, mas "faltaram" mais gols. Quando a partida já estava perto do fim, Fabiano perdeu uma chance sozinho na pequena área, aos 41min, e William, que o substituiu, desperdiçou outra, aos 46min, depois de ter driblado o goleiro Doni.
O técnico rechaçou a hipótese de o placar não ter sido maior pelo fato de os santistas terem supostamente menosprezado os corintianos, tocando a bola de pé em pé, embalados pelos gritos de "olé" da torcida. "Nós não tivemos salto alto. Mas, se aparecer, tiramos rapidinho. O que fizemos foi jogar para vencer", disse Leão.
O atacante Robinho, sobre o qual eram depositadas as expectativas de "espetáculo", teve atuação discreta, mas avaliou como positivo o próprio desempenho.
A insistência com que treinou finalizações antes do clássico permitiu que ele homenageasse um amigo. A jogada do gol repetiu aquela que vem ensaiando repetidamente nos treinos: um chute colocado, com a parte de dentro do pé direito, no qual a bola faz uma leve curva e impede o goleiro de alcançá-la.
"Esse gol foi para um amigo meu, o Gordão. Prometi a ele que, se fizesse gol, comemoraria colocando a bola sob a camisa", disse ele, que ao final do jogo trocou a camisa com Rogério, em quem aplicou a já lendária "pedalada" na final do Brasileiro-2002.
Especial
Campeonato Brasileiro
Emerson Leão elogia a tranquilidade do Santos
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O técnico Emerson Leão atribuiu a vitória à "tranquilidade" que, segundo ele, os "meninos da Vila" tiveram para esperar o momento certo de reagir após sair atrás no placar.
De acordo com o treinador, o planejamento santista previa sufocar o Corinthians desde o início, para conseguir um gol logo nos minutos iniciais. O time cumpriu a determinação, mas não conseguiu marcar.
"Se tivéssemos feito o gol, tudo teria se encaixado conforme planejamos. Mas não só não fizemos, como ainda tomamos um gol. Se não tivéssemos tido tranquilidade, poderíamos ter levado o segundo", afirmou o treinador.
Segundo Leão, a atuação na etapa final compensou a fraca exibição do primeiro tempo, mas "faltaram" mais gols. Quando a partida já estava perto do fim, Fabiano perdeu uma chance sozinho na pequena área, aos 41min, e William, que o substituiu, desperdiçou outra, aos 46min, depois de ter driblado o goleiro Doni.
O técnico rechaçou a hipótese de o placar não ter sido maior pelo fato de os santistas terem supostamente menosprezado os corintianos, tocando a bola de pé em pé, embalados pelos gritos de "olé" da torcida. "Nós não tivemos salto alto. Mas, se aparecer, tiramos rapidinho. O que fizemos foi jogar para vencer", disse Leão.
O atacante Robinho, sobre o qual eram depositadas as expectativas de "espetáculo", teve atuação discreta, mas avaliou como positivo o próprio desempenho.
A insistência com que treinou finalizações antes do clássico permitiu que ele homenageasse um amigo. A jogada do gol repetiu aquela que vem ensaiando repetidamente nos treinos: um chute colocado, com a parte de dentro do pé direito, no qual a bola faz uma leve curva e impede o goleiro de alcançá-la.
"Esse gol foi para um amigo meu, o Gordão. Prometi a ele que, se fizesse gol, comemoraria colocando a bola sob a camisa", disse ele, que ao final do jogo trocou a camisa com Rogério, em quem aplicou a já lendária "pedalada" na final do Brasileiro-2002.
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