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13/11/2003 - 21h34

Prodígio, Roddick devolve EUA ao topo do ranking mundial

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da Folha de S.Paulo

A notícia chegou quando Andy Roddick jantava em um restaurante de Houston. Seu conterrâneo Andre Agassi havia virado o confronto e derrotado Juan Carlos Ferrero por 2 sets a 1, na madrugada desta quinta-feira, na primeira fase do Masters.

Não era um jogo qualquer. Com o resultado, Roddick assegurou, aos 21 anos e três meses, o posto de melhor tenista da temporada. E mais: devolveu aos EUA a supremacia perdida há três anos.

Ele é o segundo jogador mais novo da história a encerrar um ano como líder do ranking. Perde só para Lleyton Hewitt (AUS), campeão em 2001 e 2002, que obteve o feito aos 20 anos. Em 2000, Gustavo Kuerten foi o primeiro.

É também o sexto norte-americano a lograr a façanha. O último, ironicamente, foi o próprio Agassi, em 1999. Hoje aos 33 anos e perto do fim da carreira, ele bateu Ferrero e tirou da disputa o único tenista que poderia colocar água no chope de seu compatriota.

"Estou honrado em terminar o ano como novo número um, mas talvez esteja mais orgulhoso de ser o sexto norte-americano a conseguir o feito", contou o jogador.

Ele iniciou a disputa do Masters de Houston com 867 pontos na Corrida dos Campeões. Ferrero só pode chegar a 861. Nesta quinta-feira, Roddick perdeu para Rainer Schuettler (ALE) por 2 sets a 1 e agora encara Guilhermo Coria (ARG) por uma vaga na semifinal.

A consagração de seu prodígio chega em um ano especialmente histórico para o tênis americano.

No dia 25 de agosto, Pete Sampras anunciou o fim da mais premiada carreira da modalidade. Com 14 títulos de Grand Slam no currículo, foi efusivamente aplaudido em Flushing Meadows, palco do Aberto dos EUA, e disse que não tinha mais nada a provar.

Exatos 13 dias depois, Roddick provou do que era capaz. No mesmo local em que Sampras disse adeus, ele venceu, com contornos épicos, seu primeiro Grand Slam.

Nas semifinais, mandou um saque de 226 km/h para salvar um match point contra o argentino David Nalbandian. Virou o duelo e foi à decisão. Depois, bateu Ferrero com facilidade em três sets.

"É difícil parar agora para pensar como foi o ano", contou. Sua temporada demorou para engrenar. Após um primeiro semestre de altos e baixos, Roddick deslanchou na segunda metade do ano. Sob a batuta de Brad Gilbert, venceu 46 dos 52 jogos que disputou.

O desempenho arrancou aplausos de atletas consagrados. Agassi elogiou o melhor tenista de 2003. "É um feito incrível, especialmente do jeito que ele conseguiu", sentenciou o jogador.

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