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26/11/2003 - 08h00

São Paulo encara o River Plate pelas semifinais da Sul-Americana

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da Folha de S.Paulo

Se a Copa Sul-Americana ainda tenta emplacar e ganhar o status de segunda competição mais importante no continente, pelo menos no São Paulo seu conceito já subiu. Menosprezado pela comissão técnica são-paulina no início, o torneio agora é considerado importante no Morumbi.

Se quando estreou na Sul-Americana, diante do Grêmio, o time paulista jogou com seus reservas, a partida desta quarta-feira, às 21h50, contra o River Plate (Argentina), em Buenos Aires, pelas semifinais da competição, ganhou outro significado entre os são-paulinos.

Como a sonhada volta à Libertadores ficou bem próxima após o triunfo pelo Brasileiro sobre o Vitória (3 a 1) --precisa de mais três pontos para ratificar seu lugar--, a chance de disputar um mata-mata com um time argentino ainda em 2003 é encarado no Morumbi como um treino para a participação no campeonato interclubes em 2004.

"São jogos como este que provavelmente vamos encontrar na Libertadores. É bom ganhar experiência para, quando chegarmos à Libertadores, já termos uma certa bagagem", declarou Jean, que retorna nesta quarta-feira à equipe e formará o trio de zagueiros ao lado de Lugano e do curinga Gustavo Nery.

"É quase um clássico da América. Eles (River Plate) jogam para salvar o ano. Para nós, é importante para demonstrar que temos capacidade de ganhar", analisou o uruguaio Lugano ao destacar a má colocação do time argentino no Torneio Apertura-2003 --ocupa a 11ª posição e não tem mais chances de ser campeão.

O técnico Roberto Rojas concorda com seus comandados. "Eles têm que sentir na pele que os times argentinos, mesmo quando estão em crise, superam tudo e jogam pelo seu país."

Para tentar superar o River e voltar a disputar uma decisão internacional --fato que não ocorre desde 1997, quando perdeu a Supercopa para esse mesmo clube argentino--, o São Paulo terá uma formação cautelosa. Rojas optou pelo esquema 3-6-1.

Na frente, apenas Luis Fabiano, que no Brasileiro está suspenso. Diego, que tem atuado no Nacional como titular, nem viajou para a Argentina. Com dores nas costas, o atacante ficou em tratamento para poder atuar no fim de semana, diante da Ponte Preta.

Se para o São Paulo a Copa Sul-Americana já ganhou importância --Rojas chegou a dizer hoje que a campanha são-paulina na competição não tem tido o destaque que merece--, nos bastidores os dirigentes ainda tentam aumentar seu prestígio.

Caso o continente sul-americano tenha direito a quatro das 16 vagas no próximo Mundial de Clubes da Fifa, os campeões das duas próximas edições devem ser indicados para disputar o torneio.

RIVER PLATE
Costanzo; Ahumada, Ameli, Tuzzio e Rojas; González, Pereyra, Montenegro e Gallardo; Domínguez e López.
Técnico: Manuel Pellegrini

SÃO PAULO
Rogério; Jean, Lugano e Gustavo Nery; Gabriel, Adriano, C. Alberto, Fábio Simplício, Souza e Fabiano; Luis Fabiano.
Técnico: Roberto Rojas

Local: Monumental de Núñez, em Buenos Aires (ARG)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Juiz: Gilberto Hidalgo (PER)

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